Escore de Apgar e mortalidade neonatal em um hospital localizado na zona sul do município de São Paulo

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-03

RESUMO

OBJETIVO: Correlacionar o escore de Apgar e a mortalidade neonatal e suas causas em um hospital localizado na zona Sul do município de São Paulo. MÉTODOS: Estudo retrospectivo por análise de prontuário (n=7.094), de todos os recém-nascidos vivos, no período de 2005 a 2009, com dados referentes até os 28 dias de vida, quanto a peso, escore de Apgar, sobrevida e causa de mortalidade. Os casos foram analisados pelo teste do X² (p < 0,05). RESULTADOS: Nos 7.094 nascimentos, houve 139 óbitos, 58,3% na primeira semana, 3,6% com Apgar < 4 no 1º minuto. Foi encontrada associação positiva entre mortalidade e essa variável, com valores decrescentes significantemente até o peso de 2.000 g. No grupo de peso < 1.000 g, a associação do Apgar < 4 no 1º minuto com mortalidade foi três vezes maior do que no grupo 1.000 a 1.500 g e 35 vezes maior do que no grupo > 3.000 g. Entre os recém-nascidos com Apgar de 8 a 10, a mortalidade entre baixo peso foi duas vezes maior do que nos de peso > 2.499 g. O sofrimento fetal e a prematuridade se associaram a óbito neonatal precoce; malformações e o sofrimento fetal à mortalidade tardia. O valor preditivo de morrer quando o Apgar < 4 variou, conforme o peso, entre 62,74% no grupo < 1.000 g a 5,5% no grupo > 3.000 g. CONCLUSÕES: O escore de Apgar se mostrou ligado a fatores epidemiológicos e de atenção ao parto, à mortalidade neonatal e se associou a extremo baixo peso.

ASSUNTO(S)

asfixia neonatal mortalidade neonatal hospitais públicos

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