Escalas de prognóstico em pacientes operados com metástases vertebrais: aplicação retrospectiva em população brasileira
AUTOR(ES)
Ribas, Eduardo Carvalhal, Mathias Junior, Luis Roberto, Guirado, Vinícius Monteiro, Brock, Roger Schmidt, Taricco, Mario Augusto, Daniel, Mauro Miguel, Lourenço, Rafael Burgomeister, Teixeira, Manoel Jacobsen
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
24/11/2015
RESUMO
RESUMO Metástases vertebrais são uma complicação comum em pacientes com câncer sistêmico. Avaliar o prognóstico e a sobrevida desses pacientes é um fator de grande importância para escolher o tratamento mais adequado, porém as três escalas mais usadas atualmente para prever a sobrevida deles (Tokuhashi revisada, Tomita e Bauer modificada) foram desenhadas em instituições isoladas, e sua habilidade em estimar corretamente a sobrevida desses pacientes foram testadas primeiramente apenas nessas populações específicas. Essa questão de estimar o prognóstico é abordada nesse artigo, analisando retrospectivamente a sobrevida de 17 pacientes com metástase vertebral provenientes de um hospital geral no Brasil com essas escalas. Nossos resultados apontam que a sobrevida real desses pacientes foi menor que a prevista pelas três escalas, sugerindo que as diferenças entres as diferentes populações podem ter afetado a aplicabilidade delas. Assim, alertamos que o uso dessas escalas em populações diferentes das estudadas originalmente deve ser feito com cuidado.
ASSUNTO(S)
metástases vertebrais escalas de prognóstico neurocirurgia tratamento cirúrgico
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