Diagnóstico de fraturas vertebrais: oportunidades perdidas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Reumatol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-10

RESUMO

RESUMOAs fraturas vertebrais são o tipo mais comum de fratura osteoporótica. As mulheres na pós-menopausa têm um risco aumentado de fraturas vertebrais osteoporóticas em comparação com as mulheres em idade fértil. As fraturas vertebrais estão associadas a um aumento na morbidade e mortalidade e à elevação do risco de fratura vertebral subsequente, independentemente da densidade mineral óssea. Apesar da ocorrência comum e das graves consequências das fraturas vertebrais, elas muitas vezes passam despercebidas ou são erroneamente diagnosticadas pelos radiologistas. Além disso, as fraturas vertebrais podem ser descritas com uma terminologia variável, que pode confundir em vez de esclarecer o médico solicitante. Foi feito um levantamento dos laudos das radiografias de coluna vertebral de um grupo de mulheres na pós-menopausa selecionadas para participar de um estudo de osteoporose no Centro de Pesquisa Clínica do Brasil. A análise descritiva avaliou a variabilidade dos laudos em sete pacientes. Quatro radiologistas gerais independentes emitiram laudos de avaliação das fraturas vertebrais por meio de uma análise cega. O objetivo deste estudo foi avaliar a consistência desses laudos. A análise descobriu uma acentuada variabilidade no diagnóstico das fraturas vertebrais e na terminologia usada para descrevê-las. Na prática clínica da comunidade, essa variabilidade poderia levar a diferenças no tratamento de pacientes com osteoporose, com o potencial de subtratamento ou tratamento exagerado, a depender das circunstâncias clínicas. Laudos precisos e inequívocos de fraturas vertebrais são susceptíveis de estar associados a melhores desfechos clínicos.

ASSUNTO(S)

fraturas vertebrais fraturas osteoporóticas osteoporose

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