Endocardite micobacteriana: uma revisão abrangente

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Cardiovasc. Surg.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-02

RESUMO

Objetivo: Uma análise sistemática foi feita considerando epidemiologia, quadro clínico, diagnóstico, tratamento e principais resultados da endocardite micobacteriana. Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica abrangente no MEDLINE, Highwire Press e no Google para publicações sobre endocardite micobacteriana, publicados entre 2000 e 2013. Resultados: As micobactérias de crescimento rápido tornam-se os patógenos predominantes, com Mycobacterium chelonae sendo a mais comum. Essa condição se alterou significativamente em termos de epidemiologia, desde o início do século 21, abrangendo faixa etária mais ampla, maior latência, prevalecendo infecções da valva mitral e melhor prognóstico. Conclusão: Endocardite micobacteriana é rara e os patógenos causadores são predominantemente as micobactérias de crescimento rápido. Amicacina, ciprofloxacina e claritromicina são os agentes antimicrobianos mais frequentemente utilizados, mas muitas vezes apresentam respostas pobres. Pacientes com infecções profundas podem justificar um procedimento cirúrgico ou retirada de linha. Com a poliquimioterapia periódica guiada por testes de sensibilidade às drogas, e abordagens cirúrgicas, os pacientes podem obter bons resultados terapêuticos.

ASSUNTO(S)

valvas cardíacas endocardite mycobacterium

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