Emprego da estratégia de reparo de plosivização: relação com a gravidade do desvio fonológico e fonemas acometidos
AUTOR(ES)
Costa, Vanessa Pires, Backes, Fabieli Thaís, Pegoraro, Silvana Pereira, Wiethan, Fernanda Marafiga, Melo, Roberta Michelon, Mota, Helena Bolli
FONTE
Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
OBJETIVO: Analisar a ocorrência da estratégia de reparo de plosivização nas diferentes gravidades do desvio fonológico e verificar os fonemas mais acometidos por esta estratégia. MÉTODOS: Participaram 33 crianças, sendo 14 do gênero feminino e 19 do gênero masculino, com idades entre 4 e 8 anos. Todas as crianças empregavam a estratégia de reparo de plosivização para pelo menos um fonema ou alofone, utilizando-a com percentual igual ou superior a 40%. Os dados foram extraídos das primeiras avaliações fonológicas das crianças, pré-intervenção, e a gravidade do desvio fonológico foi determinada por meio do Cálculo do Percentual de Consoantes Corretas - Revisado. Contabilizou-se o número de crianças que utilizavam a estratégia de reparo de plosivização, observando-se a gravidade do desvio fonológico e os diferentes fonemas acometidos por tal estratégia. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: O uso da estratégia de reparo de plosivização foi mais observado para os graus de desvio moderadamente-grave e grave com 42,86% de ocorrência para cada um. Não houve diferença na comparação entre os tipos de fonemas e alofones acometidos: /s/, //, /f/ e /z/, //, /v/, [t] e [d], // e /n/. CONCLUSÃO: A aplicação da estratégia de reparo de plosivização é mais frequente nos graus mais acentuados de desvio fonológico. Esta estratégia é empregada de forma semelhante, no que se refere aos fonemas acometidos, pelas crianças com desvio fonológico.
ASSUNTO(S)
fonoaudiologia desenvolvimento infantil desenvolvimento da linguagem distúrbios da fala fonoterapia
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