Emprego da estratégia de reparo de plosivização: relação com a gravidade do desvio fonológico e fonemas acometidos

AUTOR(ES)
FONTE

Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a ocorrência da estratégia de reparo de plosivização nas diferentes gravidades do desvio fonológico e verificar os fonemas mais acometidos por esta estratégia. MÉTODOS: Participaram 33 crianças, sendo 14 do gênero feminino e 19 do gênero masculino, com idades entre 4 e 8 anos. Todas as crianças empregavam a estratégia de reparo de plosivização para pelo menos um fonema ou alofone, utilizando-a com percentual igual ou superior a 40%. Os dados foram extraídos das primeiras avaliações fonológicas das crianças, pré-intervenção, e a gravidade do desvio fonológico foi determinada por meio do Cálculo do Percentual de Consoantes Corretas - Revisado. Contabilizou-se o número de crianças que utilizavam a estratégia de reparo de plosivização, observando-se a gravidade do desvio fonológico e os diferentes fonemas acometidos por tal estratégia. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: O uso da estratégia de reparo de plosivização foi mais observado para os graus de desvio moderadamente-grave e grave com 42,86% de ocorrência para cada um. Não houve diferença na comparação entre os tipos de fonemas e alofones acometidos: /s/, //, /f/ e /z/, //, /v/, [t] e [d], // e /n/. CONCLUSÃO: A aplicação da estratégia de reparo de plosivização é mais frequente nos graus mais acentuados de desvio fonológico. Esta estratégia é empregada de forma semelhante, no que se refere aos fonemas acometidos, pelas crianças com desvio fonológico.

ASSUNTO(S)

fonoaudiologia desenvolvimento infantil desenvolvimento da linguagem distúrbios da fala fonoterapia

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