Efeitos de um dispositivo intravítreo de dexametasona na inflamação ocular após facoemulsificação em cães
AUTOR(ES)
Lima, Tiago Barbalho, Padua, Ivan Martinez, Kobashigawa, Karina Kamachi, Aldrovani, Marcela, Chacaltana, Flor Diana Yocoay Claros, Santo, Paloma do Espírito, Vieira, Lorena Carla, Barros Sobrinho, Alexandre Augusto Franchi, Cunha Junior, Armando Silva, Laus, José Luiz
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
03/10/2016
RESUMO
RESUMO: O estudo examinou a eficácia de um dispositivo intravítreo de liberação de dexametasona para o controle da inflamação ocular em cães, após facoemulsificação. Um dispositivo de copolímero poli (ácido lático-co-glicólico) foi implantado via pars plana na câmera vítrea, imediatamente antes da facoemulsificação (grupo dispositivo [GD], n=20). Após a cirurgia, o grupo controle (GC) recebeu terapia esteroide, midriático e antibiótico. O mesmo protocolo de tratamento foi adotado no GD, exceto pelos esteroides. Todos os olhos foram examinados antes do procedimento e em diferentes tempos após a facoemulsificação. A ultrassonografia mostrou que o dispositivo diminuiu em tamanho, sendo observado, apenas, remanescentes aos 60 dias de pós-operatório (DPO). Sinais de uveíte foram observados em 35% do GD no DPO 7, entretanto, no DPO 14, 50% dos olhos tiveram sinais de uveíte e requereram terapia esteroide local. A pressão intraocular (PIO) foi maior no GD, comparativamente ao GC, imediatamente após a cirurgia. A PIO não diferiu no DPO 7 e no DPO 14, entretanto foi menor nos momentos pós-operatórios mais tardios (DPO 30 a 90). Valores de flare foram maiores no GD que no GC, imediatamente após a cirurgia, mas não mostraram diferenças nos momentos subsequentes. Em suma, o dispositivo intravítreo de dexametasona não controlou adequadamente a inflamação intraocular em cães submetidos à facoemulsificação.
ASSUNTO(S)
cão cirurgia de catarata inflamação plga dexametasona
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