Efeitos da estocagem sanguínea em gelo na bioquímica e gasometria arterial de ratos
AUTOR(ES)
Brito, Marcus Vinicius Henriques, Cunha, Izabella Cristina Cristo, Aragón, Mayra Gonçalves, Braga, Thiago Gabbay Martins, Lima, Fabrício Diniz de
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-10
RESUMO
OBJETIVO: Analisar o efeito da estocagem sanguínea na bioquímica e na gasometria do sangue arterial de ratos Wistar. MÉTODOS: Foram utilizados 10 ratos adultos, machos, com peso compreendido entre 300 a 350 gramas. Cada animal foi submetido à cateterização da artéria carótida seguida de heparinização prévia do animal. Foram colhidos 3 ml de sangue total do rato, separados em três seringas contendo 1 ml cada. As seringas foram preenchidas uma após a outra e enumeradas respectivamente à ordem de coleta. De acordo com esta numeração as amostras foram distribuídas nos seguintes grupos: GT1 - amostras que tiveram primeira análise em 20 minutos e a segunda análise 65 minutos após a coleta; GT2 - amostras que tiveram primeira análise em 35 minutos e segunda análise 80 minutos após a coleta; GT3 - amostras que tiveram primeira análise em 50 minutos e 95 minutos após a coleta. As amostras foram estocadas em material isolante térmico, com temperatura entre 0 Cº e 4 Cº. Foram comparados os valores de pH, PaCO2, PaO2, HCO3-, SatO2, SBE, concentrações de Na+ e K+ e glicose. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes (p<0.05) entre GT1, GT2 ou GT3 quando medidos pH, PaCO2, PaO2, HCO3-, SatO2, SBE ou glicose. Entretanto, a concentração de Na+ apresentou decréscimo enquanto que a concentração de K+ aumentou (p<0.05) quando comparados a primeira análise (20 minutos) e a última análise (95 minutos). CONCLUSÃO: A estocagem sanguínea em gelo não interfere nos resultados gasométricos arteriais no período mínimo de 95 minutos, à exceção dos níveis de Na+ e K+, viáveis até 80 minutos de análise pós-estocagem.
ASSUNTO(S)
preservação de sangue gasometria ratos
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