Efeitos da administração da testosterona na incidencia do diabetes e sobre a expressão genica de citocinas no pancreas e celulas esplenicas em camundongos femeas de linhagem NOD/Uni

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

A insulite está presente em ambos os sexos do camundongo NOD (non obese diabetic), enquanto a incidência do diabetes tem alta prevalência em fêmeas. O diabetes manifesta-se em 90% das fêmeas e aproximadamente em 20% nos machos. Neste estudo, investigamos o efeito da testosterona na incidência do diabetes e no perfil de citocinas Th1 no pâncreas e em células esplênicas do camundongo fêmea NOD. Nós utilizamos diferentes doses in vitro (5, 10, 20 e 30nM) e in vivo (174JlMe 348JlM)com administração semanal e mensal. Os camundongos fêmeas foram mantidos em tratamento durante 28 semanas, iniciando na 48 semana de vida. Para os estudos in vivo o tratamento semanal e mensal com 174JlM de testosterona reduziu a incidência do diabetes em 40%, enquanto o tratamento semanal com 348JlMreduziu a incidência do diabetes a 20%, índice semelhante ao do macho, com menor índice de insulite. No pâncreas, o perfil de citocinas Th1 estava aumentado no grupo de animais tratados diabéticos que no grupo de camundongos não diabéticos. Semelhante aos resultados do estudo in vivo, os efeitos da testosterona in vitro sobre as citocinas Th1 de células esplênicas exibiram tempo e dose-dependência. Contudo, o efeito da testosterona in vivo sobre a diminuição do IFN-y foi mais proeminente. O efeito da testosterona sobre a ativação da Stat3, Stat4, Jak2 e Tyk2 evidenciou que o estímulo a fosforilação de Jak2 e a fosforilação de Stat3 reduzida é dose-dependente. Estes resultados reforçam os efeitos da testosterona sobre a incidência do diabetes tipo 1 e sua modulação nos níveis de citocinas Th1e na fosforilação dos fatores de transcrição no pâncreas e em células esplênicas no camundongo NOD

ASSUNTO(S)

testosterona camundongo citocinas diabetes

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