Dopplerfluxometria em portadores de esquistossomose hepatoesplÃnica : aspectos tÃcnicos relacionados ao cÃlculo do fluxo sangÃÃneo portal e Ãndice de congestÃo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Realizou-se estudo da hemodinÃmica portal atravÃs da Ultra-sonografia associada ao Doppler colorido em dois grupos, sendo o primeiro composto por 23 portadores de esquistossomose hepatoesplÃnica com antecedente de hemorragia digestiva, sem outras doenÃas hepÃticas associadas e o grupo controle formado por 13 voluntÃrios sadios. O trabalho foi desenvolvido no ServiÃo de Cirurgia Geral do Hospital das ClÃnicas da Universidade Federal de Pernambuco (SCG-HC-UFPE), nos serviÃos de ultra-sonografia do HC-UFPE e no Centro de DiagnÃstico Boris Berenstein â Recife. O objetivo foi avaliar as diferenÃas entre quatro mÃtodos utilizados para o cÃlculo do volume de fluxo na veia porta (VFVP) e o Ãndice de congestÃo portal (IC), variando o tipo de velocidade empregada e a forma para obtenÃÃo da seÃÃo transversal (ST) da veia porta. Os resultados mostraram que houve diferenÃa estatisticamente significante com relaÃÃo a forma de se calcular o VFVP, sugerindo que hà discordÃncia entre esses mÃtodos. Na comparaÃÃo entre os dois grupos, o VFVP variou de forma significante, apenas quando se considerava que a ST do vaso correspondesse a um cÃrculo, o que nÃo ocorreu quando assumia-se que a ST fosse uma elipse. Para o IC, apesar de valores mÃdios diferentes entre as quatro formas de mensuraÃÃo empregadas, houve diferenÃa significante entre os grupos, independentemente dos mÃtodos de aferiÃÃo utilizados. Dessa forma, conclui-se que o IC representa um bom Ãndice para o diagnÃstico da hipertensÃo portal, nÃo interferindo a forma de obtenÃÃo das suas variÃveis, a velocidade e a seÃÃo transversal do vaso

ASSUNTO(S)

cirurgia hipertensÃo portal esquistossomÃtica fluxo sanguÃneo portal Ãndice de congestÃo portal esquistossomose hepatoesplÃnica â dopplefluxometria.

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