Do bico de pena à tinta da escrita: O conquistador, de Almeida Faria / From the quill pen to the ink of writing: O conquistador, from Almeida Faria
AUTOR(ES)
Alzira Pires
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
O presente trabalho pretende analisar como o diálogo existente entre a ficção de Almeida Faria e os desenhos de Mário Botas, na obra O Conquistador (1990), opera a dinamização do mito sebástico através da reconstrução do homem comum português. A abordagem do tema será realizada através do estudo de alguns conceitos do grotesco que esclarecem o posicionamento ideológico dos artistas com relação às expectativas míticas do povo lusitano, a partir da crise identitária desencadeada pelos ventos revolucionários dos anos setenta. A fundamentação teórica tem como base a teoria de Bakhtin sobre a carnavalização e o realismo grotesco. Far-se-á também uma comparação de elementos surrealistas entre a escrita de Almeida Faria e as ilustrações de Mário Botas.
ASSUNTO(S)
surrealismo o conquistador grotesco grotesque carnavalização degradation o conquistador carnavalization rebaixamento surrealism
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