Discricionariedade administrativa na definição de metas e métricas de qualidade do serviço de telefonia
AUTOR(ES)
Ricardo Palazzo de Almeida Barros
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Apresentamos, inicialmente, um breve desenvolvimento histórico do instituto da discricionariedade administrativa, do seu advento até sua inserção nos contornos atuais do Estado de Direito. Na seqüência, tratamos da função administrativa do Estado, em subordinação a princípios constitucionais, que lhe demarcam um regime jurídico peculiar. Examinamos, então, a doutrina de alguns juristas brasileiros e estrangeiros, em busca de diferentes formas de entender a discricionariedade administrativa. Visitamos o tema da competência para exercer esse poder discricionário, já voltando os olhares para as disposições do direito positivo brasileiro. Apresentamos duas grandes correntes doutrinárias, que se antagonizam, a respeito da extensão e da profundidade admitidas na edição de normas de regulação pelo Administrador brasileiro, sob as luzes do ordenamento pátrio. Analisaremos então o tema da qualidade propriamente dita, com seus múltiplos contornos. Por fim, com base nas explanações doutrinárias, observaremos o uso da discricionariedade administrativa pela Agência Nacional de Telecomunicações, na definição de metas e ferramentas para aferição de qualidade das telefonias fixa e móvel
ASSUNTO(S)
agencia nacional de telecomunicacoes qualidade do serviço administrative discretion discricionariedade administrativa service quality poder discricionario -- brasil direito produção normativa telecomunicacoes -- leis e legislacao -- brasil telecommunication
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