Diagnóstico de insuficiência adrenal em pacientes críticos
AUTOR(ES)
Moraes, Rafael Barberena, Czepielewski, Mauro A., Friedman, Gilberto, Borba, Evandro Lucas de
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
Nas últimas décadas, houve uma importante evolução no conhecimento sobre a função do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal. Na última década, foi cunhada a expressão "insuficiência adrenal relativa" (IAR) e, mais recentemente, a expressão "insuficiência adrenal relacionada à doença grave" (CIRCI) foi utilizada para designar aqueles pacientes nos quais a produção de cortisol não era suficientemente elevada em situações de estresse. Pacientes com CIRCI apresentam elevada morbidade e mortalidade em hospitais. Atualmente, há uma ampla discussão sobre os critérios de diagnóstico para essa desordem. Além do cortisol basal, algumas publicações analisaram o papel de outros testes, tais como o teste de estímulo com ACTH (cortrosina), com doses baixas (1 mg) ou altas (250 mg), cortisol livre, cortisol salivar, teste da metirapona e outros. O objetivo desta revisão foi resumir os resultados dos artigos mais importantes que buscaram definir os critérios de diagnóstico para a CIRCI. Também sugerimos uma abordagem para o diagnóstico da CIRCI e deixamos claro que a decisão sobre a terapia com esteroides em pacientes em choque séptico é uma questão separada da IAR.
ASSUNTO(S)
insuficiência adrenal sepse choque séptico cortrosina terapia com esteroides circi (insuficiência adrenal relacionada à doença grave) iar (insuficiência adrenal relativa)
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