Avaliação do cortisol sérico e salivar no diagnóstico da insuficiência adrenal e como parâmetro preditor da evolução de pacientes com sepse grave
AUTOR(ES)
Mello, Rômulo Carvalho Vaz de, Sad, Eduardo F., Andrade, Bertha Coelho, Neves, Suzane Pretti Figueiredo, Santos, Silvana Maria Elói, Sarquis, Marta Maria S., Marik, Paul E., Dias, Eduardo Pimentel
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-10
RESUMO
OBJETIVOS: Comparar cortisol salivar com sérico total em pacientes com sepse grave, em pós-operatório e controles normais. MATERIAIS E MÉTODOS: Cortisol sérico total foi determinado por imunoensaio quimioluminescente e cortisol salivar por imunoensaio enzimático. RESULTADOS: Em pacientes com sepse grave, a mediana do cortisol salivar foi 14,0 e 2,6 vezes maior que dos pacientes em pós-operatório e saudáveis. Nos pacientes em pós-operatório, cortisol salivar foi 5,4 vezes maior que o controle. Cortisol sérico total também foi maior em pacientes com sepse grave que nos saudáveis e pós-operatórios, porém, esse incremento foi bem menor (2,33 e 1,64, respectivamente). Pacientes com cortisol salivar superior a 7,2 µg/dL tiveram mortalidade de 80%, com significância estatística, quando comparado com os pacientes com níveis mais baixos (Z = 2,38 e p < 0,05). CONCLUSÕES: Cortisol salivar em pacientes críticos parece ser um melhor marcador da atividade glicocorticoide que o cortisol sérico total.
ASSUNTO(S)
cortisol salivar cortisol sérico total circi albumina sepse grave pacientes em pós-operatório
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