Da lama ao cinema: interfaces entre o cinema e a cena mangue em Pernambuco

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

O surgimento do manguebeat no Recife durante a dÃcada de 90 proporcionou o estabelecimento de uma cena cultural que agregava novas manifestaÃÃes nas artes plÃsticas, na moda, na fotografia e na produÃÃo audiovisual em geral. A seguinte anÃlise parte de uma sÃrie de questionamentos a cerca do papel assumido pelo cinema na dinÃmica cultural contemporÃnea na cidade do Recife. Para isso, observa como a polÃtica de representaÃÃo e construÃÃo identitÃria da cena mangue se colocam nos filmes produzidos em Pernambuco no perÃodo de 1993 a 2003, utilizando o cinema para refletir sobre o que ele representa e o que essa representaÃÃo gera no campo da cultura. Para proceder à anÃlise, foi realizada inicialmente uma reflexÃo a cerca do surgimento da cena cultural contemporÃnea e o lugar do cinema nesta cena. Para isso, foram pesquisados os caminhos percorridos pelo cinema pernambucano de seu surgimento atà entÃo e sua interface com a dinÃmica cultural. O segundo passo foi determinar como se deu a construÃÃo de um projeto estÃtico da cena mangue. Estabeleceu-se entÃo uma discussÃo sobre essa interface contemporÃnea do cinema com a cena cultural, o que forneceu subsÃdios para anÃlise. Foram analisados seis filmes: Os curtas ConceiÃÃo, Recife de Dentro Pra Fora e Maracatu, Maracatus e os longas Baile Perfumando, o Rap do Pequeno PrÃncipe Contra as Almas Sebosas e Amarelo Manga. A partir dessa anÃlise, foi observado que esses filmes fazem parte de um sistema de produÃÃo e obedecem a padrÃes estÃticos que, ao mesmo tempo em que facilita os caminhos da produÃÃo, restringe as possibilidades desse cinema

ASSUNTO(S)

dinÃmica cultural contemporÃnea - recife - questionamento comunicacao artes plÃsticas; moda; fotografia; cinemana - novas manifestaÃÃes movimento "manguebeat" - recife - pe - dÃcada de 90

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