Da exacerbação dos sentidos no encontro com a natureza: contrastando esportes radicais e turismo de aventura
AUTOR(ES)
Spink, Mary Jane P., Aragaki, Sérgio Seiji, Alves, Marina Pigozzi
FONTE
Psicologia: Reflexão e Crítica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-04
RESUMO
Este artigo visa a contribuir para a compreensão do risco-aventura, entendido como o conjunto de práticas que recuperam a dimensão positiva dos riscos. Com base na revisão da literatura e apoiado na vertente construcionista da Psicologia Discursiva, propõe um modelo para análise das dimensões de risco-aventura presentes no turismo de aventura e nos esportes radicais: risco/perigo, adrenalina, aventura, treinamento, uso de equipamentos e relação com a natureza. Como fonte de dados, utilizamos o site de uma operadora especializada em turismo de aventura e uma entrevista com um praticante de parapente. Os dados coletados foram analisados utilizando árvores de associação de idéias e mapas dialógicos. Todos os elementos do modelo analítico se fizeram presentes nas duas modalidades de risco-aventura. Porém, o turismo de aventura caracterizou-se pela delegação do controle do risco a especialistas, enquanto que nos esportes radicais a dimensão treinamento/experiência foi priorizada, enfatizando-se a responsabilidade individual no controle dos riscos.
ASSUNTO(S)
risco-aventura linguagem dos riscos produção de sentidos turismo de aventura esportes radicais
Documentos Relacionados
- Esportes na natureza e atividades de aventura: uma terminologia aporética
- Atividades de aventura, incorporação e natureza: espiritual, sensual e sustentável?: Incorporando justiça ambiental
- Corridas de aventura : construindo novos significados sobre corporeidade, esportes e natureza
- Estratégias intersetoriais das organizações do turismo de natureza: enfoque na competitividade
- Escala de conexão com a natureza: evidências psicométricas no contexto brasileiro