Cronicidade e utilização de serviços de saúde: a formação entre iguais na Escola de Pacientes

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. esc. enferm. USP

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/12/2017

RESUMO

Resumo Objetivo: Avaliar o impacto da formação da Escola de Pacientes entre iguais sobre a utilização de serviços sanitários das pessoas com doenças crónicas. Método: Desenho quantitativo da avaliação pré-teste e pós-teste com uma população de 3.350 pacientes da Escola de Pacientes (Andaluzia, 2013-2015). Foi usado um questionário adaptado da Universidade de Stanford, que mediu: saúde autopercebida, visitas médicas, nível de confiança e comunicação com o pessoal sanitário. A análise estatística incluiu estudo estatístico descritivo e bivariado, estudo de correlação e análise de ganhos líquidos pré-teste/pós-teste. Resultados: Participaram 964 pacientes (28,8% da população do estudo), 18,8% homens, idade média de 56 anos. Depois da formação, a confiança no pessoal de Atenção Primária (AP) e Atenção Hospitalar (AH) aumentou (0,44 e 0,65 pontos, respectivamente), as visitas médicas decresceram em 25% e as entradas hospitalares em 51%, com diferenças estatisticamente significativas por sexo e doença. O índice de correlação entre confiança nos profissionais e utilização de serviços de saúde foi de −0,215. Conclusão: A estratégia formativa teve um impacto positivo na utilização dos serviços de saúde e na confiança no pessoal de saúde, detectando-se áreas de melhoria a partir das quais se estabelecem recomendações.

ASSUNTO(S)

doença crónica educação em saúde participação do paciente autocuidado serviços de saúde

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