Crash, romance e filme, expressão máxima da representação do desastre automobilístico em manifestações artísticas
AUTOR(ES)
Medeiros, Rosângela Fachel de
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Utilizando a teoria do polissistema literário de Itamar Even-Zohar, as concepções psicanalíticas de Sigmund Freud e de Erich Fromm, como também posições defendidas por teóricos tais como Roland Barthes, Christian Metz, Julia Kristeva e pelos líderes do movimento Futurista Italiano, entre outros, o presente trabalho analisa duas obras: Crash, romance de J. G. Ballard e Crash, filme de David Cronenberg. O objetivo não é de contrapôlas. Ao contrário, muitas vezes elas serão tratadas como se fossem partes de uma mesma obra, servindo assim uma para expandir a outra. Em relação ao filme, é destacada a forma como Cronenberg assume a autoria de Crash e como o filme rompe os limites do polissistema cinematográfico. É questão central deste trabalho a representação do desastre automobilístico, bem como dos elementos a ele associados, em Crash, romance e filme, especialmente sua reconstituição, bem como o acidente sendo encarado como uma maneira de concretizar o desejo de cometer suicídio e as conseqüências no corpo humano causadas por esse tipo de evento. Para expandir essa análise, aborda-se ainda a maneira como esse repertório é apresentado em outras formas de manifestação artística, fato do qual resulta um diálogo entre cada uma delas e Crash.
ASSUNTO(S)
literatura comparada ballard, james graham, 1930- literatura inglesa cronenberg, david, 1943- cinema e literatura cinema canadense polissistema literario cinema desastre automobilístico
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/10913Documentos Relacionados
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