Filme, espelho e caleidoscópio: infância, nulificação, docilidade e medo em Aniki-Bóbó, de Manoel de Oliveira
AUTOR(ES)
Lima, Frederico Osanam Amorim, Tavares, Paula Maria Guerra
FONTE
Tempo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
Resumo A despeito de certa lacuna na historiografia cinematográfica portuguesa - a ausência de trabalhos que aprofundem a leitura histórica de determinado filme -, a proposta aqui é colocar em destaque o filme Aniki-Bóbó (1942) e analisá-lo à luz de uma matriz histórico-cultural-social. Embora haja uma imensa referência ao filme em notícias de jornais, artigos científicos e livros, Aniki-Bóbó é, quase sempre, estudado como os demais filmes portugueses: em conjunto e/ou em uma visão panorâmica. Portanto, este artigo, ao trabalhar o filme de Manoel de Oliveira, procura responder, ao mesmo tempo, a uma ausência na historiografia e a uma necessidade de compreender o filme como um texto da sociedade e do tempo em que foi produzido, desvelando identidades, histórias e pertenças sociais dessa criação artística.
ASSUNTO(S)
sócio-história cinema aniki-bóbó.
Documentos Relacionados
- Erotismo e contemplação em Infância, de Manoel de Barros
- A alegoria histórica em Manoel de Oliveira: um filme falado
- A adaptação em Vale Abraão : do romance de Augustina Bessa-Luis ao filme de Manoel de Oliveira
- Na estrada com José, no mar com Manoel: a construção das representações espaço-temporais em "Viagem a Portugal" de José Saramago e em "Um filme falado" de Manoel de Oliveira
- Um filme falado: a História e o Mediterrâneo na obra de Manoel de Oliveira