Filme, espelho e caleidoscópio: infância, nulificação, docilidade e medo em Aniki-Bóbó, de Manoel de Oliveira

AUTOR(ES)
FONTE

Tempo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-08

RESUMO

Resumo A despeito de certa lacuna na historiografia cinematográfica portuguesa - a ausência de trabalhos que aprofundem a leitura histórica de determinado filme -, a proposta aqui é colocar em destaque o filme Aniki-Bóbó (1942) e analisá-lo à luz de uma matriz histórico-cultural-social. Embora haja uma imensa referência ao filme em notícias de jornais, artigos científicos e livros, Aniki-Bóbó é, quase sempre, estudado como os demais filmes portugueses: em conjunto e/ou em uma visão panorâmica. Portanto, este artigo, ao trabalhar o filme de Manoel de Oliveira, procura responder, ao mesmo tempo, a uma ausência na historiografia e a uma necessidade de compreender o filme como um texto da sociedade e do tempo em que foi produzido, desvelando identidades, histórias e pertenças sociais dessa criação artística.

ASSUNTO(S)

sócio-história cinema aniki-bóbó.

Documentos Relacionados