CONTRIBUIÃÃO AO ESTUDO DE INDICADORES-SOCIOAMBIENTAIS PARA O CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE NO VALE DO PARAÃBA

AUTOR(ES)

ROSA MARIA BRÃS ROQUE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Os objetivos deste trabalho foram: verificar a ocorrÃncia de esquistossomose e a distribuiÃÃo dos focos de transmissÃo em dois municÃpios, Aparecida e Roseira, com caracterÃsticas sÃcioambientais distintas, localizados no Vale do ParaÃba, Estado de SÃo Paulo, e comparar os dados entre si e com os obtidos nos Ãltimos dez anos. Fatores ambientais, climÃticos, demogrÃficos e sociais foram identificados e associados ao perfil da doenÃa. Dados epidemiolÃgicos relativos à esquistossomose foram obtidos a partir dos relatÃrios da SuperintendÃncia de Controle de Endemias (SUCEN) e Ãndices pluviomÃtricos e de temperatura foram organizados a partir da plataforma de coleta de dados da Escola de Especialistas de AeronÃutica. A anÃlise dos coeficientes de prevalÃncia, entre 1995 e 2004, mostrou queda do nÃmero de casos nos dois municÃpios. Intensa pressÃo de urbanizaÃÃo foi observada, tendo sido identificados como urbanos 100% dos casos de Aparecida, e 74% dos casos em Roseira. Os indivÃduos na faixa etÃria de 21 a 25 anos foram os mais atingidos e quanto ao sexo, a predominÃncia foi entre os do sexo masculino. Com relaÃÃo ao contato com Ãguas naturais, os locais mais citados foram: Ãreas de vÃrzeas, rio ParaÃba do Sul, valetas. Foram identificadas e comparadas, em dois momentos no decorrer do estudo, 1995 e 2004, as Ãreas consideradas de risco para transmissÃo da esquistossomose, analisando-as quanto Ãs alteraÃÃes ambientais ocorridas e verificando-se potenciais focos ainda existentes. AssociaÃÃo entre prevalÃncia da doenÃa e Ãndices pluviomÃtricos e de temperatura nÃo foi significativa. A reduÃÃo dos casos de esquistossomose podem estar associados a: mudanÃa de hÃbitos da populaÃÃo, mecanizaÃÃo da cultura de arroz, mudanÃa no tipo de lavoura e substituiÃÃo da lavoura por pastagens. Apesar da melhoria das condiÃÃes de saneamento bÃsico, ambos os municÃpios continuam com potencial de transmissÃo da esquistossomose.

ASSUNTO(S)

esquistossomose fatores ambientais paraÃba valley doencas infecciosas e parasitarias schistosomiasis vale do paraÃba environmental factors

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