Consórcio entre alface e calêndula: produtividade das culturas e teor de flavonóides em calêndula
AUTOR(ES)
Fonseca, Maira Christina Marques, Sediyama, Maria Aparecida Nogueira, Bonfim, Filipe Pereira Giardini, Dores, Rosana Gonçalves Rodrigues das, Gonçalves, Melina Guimarães, Prado, Adalgisa Leles do, Lopes, Iza Paula de Carvalho
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
RESUMO: O cultivo consorciado entre hortaliças e plantas medicinais pode promover interação benéfica entre as duas culturas, resultando em aumento na produção e no lucro por unidade de área. Sabe-se também que os princípios ativos podem ser alterados por vários fatores, incluindo o sistema de cultivo. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do consórcio entre alface e calêndula na produtividade destas culturas e no teor de flavonoides em flores de calêndula. O experimento foi conduzido na área experimental da EPAMIG, em Oratórios-MG. Os tratamentos consistiram em: alface + calêndula entre linhas, alface + calêndula entre plantas e os monocultivos de alface e de calêndula. O espaçamento utilizado foi de 0,3x0,3m. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com dez repetições. A colheita de alface e das flores de calêndula iniciou-se 45 dias após o transplantio (DAT), sendo a colheita de calêndula estendida até os 72 DAT. O consórcio entre alface e calêndula é viável, pois a produção da alface é semelhante entre sistemas consorciados e cultivo solteiro, e a produtividade da calêndula é maior quando consorciada com a alface, não havendo alteração no teor de flavonoides (princípio ativo de interesse medicinal) dos capítulos florais de calêndula.
ASSUNTO(S)
calendula officinalis l. lactuca sativa l. associação de culturas índice de equivalência de área plantas medicinais.
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