Utilização de bioestimulante para incremento da produção e do teor de flavonoides em calêndula (Calendula officinalis L.)

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

A produção de plantas medicinais como matéria-prima para a indústria deve associar aqualidade à formação de massa e, para tanto, o emprego de reguladores vegetais tem sido estudado nestas culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de bioestimulante no crescimento, produção de inflorescências e teor de flavonoides em calêndula. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação e os tratamentos consistiram em doses crescentes do bioestimulante (0, 3, 6, 9, 12 e 15 mL L-1), aplicadas por pulverização foliar, com dez aplicações consecutivas do produto. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com seis tratamentos e dez repetições. O número de folhas e de capítulos florais e a massa da matéria seca de raízes aumentaram, linearmente, em função do acréscimo da dose do bioestimulante, apresentando incrementos de 20%; 36,97% e 97,28% respectivamente, em relação aos do controle. As massas da matéria seca da parte aérea e total apresentaram valores máximos na maior dose testada de 15 mL L-1 (com acréscimos de 40,09 e 46,30%, respectivamente). Por outro lado, a altura de plantas e o teor de flavonoides alcançaram os maiores valores na dose de 6 mL L-1. A aplicação de bioestimulante promove o desenvolvimento da calêndula, influenciando positivamente também a síntese do composto secundário de interesse medicinal. Dentre as doses testadas, a aplicação de concentrações entre 6 e 9 mL L-1 do bioestimulante é indicada para tornar mais eficiente o sistema de produção vegetal da calêndula para a utilização em larga escala.

ASSUNTO(S)

planta medicinal reguladores de crescimento vegetal metabolismo secundário

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