Consorciação com Mimosa caesalpiniifolia , remoção das plantas daninhas e adubação nitrogenada em milho

AUTOR(ES)
FONTE

Hortic. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO: As capinas são caras e trabalhosas e algumas plantas daninhas podem se "reestabelecer" após as capinas. A consorciação com leguminosas arbóreas pode controlar plantas daninhas e a adubação com nitrogênio aumenta a habilidade competitiva do milho. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da remoção das plantas daninhas e da consorciação com sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) no controle das plantas daninhas e nos rendimentos do milho. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e cinco repetições. A cultivar AG 105, adubada com nitrogênio (30 e 120 kg de N/ha aplicados nas parcelas) foi submetida aos seguintes tratamentos (subparcelas): A) sem capinas; B) consorciação com a sabiá (30 sementes viáveis/m2 a lanço entre as fileiras do milho; C) duas capinas (20 e 40 dias após a semeadura, DAS), sem remoção das plantas daninhas (nROW); D) duas capinas, com ROW aos 20 DAS; E) duas capinas, com ROW aos 40 DAS; F) duas capinas, com ROW após cada capina. O aumento da dose de nitrogênio reduziu os crescimentos da sabiá (30%) e das plantas daninhas (32%), mas aumentou a habilidade competitiva e os rendimentos de espigas verdes (115%) e de grãos (40%) do milho. A consorciação com a sabiá não reduziu o crescimento das plantas daninhas, mas pode ser benéfica ao milho, pois aumentou o número de espigas verdes. A realização de duas capinas, com ou sem remoção do mato, reduziu o crescimento das plantas daninhas (92%) e propiciou os maiores rendimentos de espigas verdes (5,6 t/ha) e de grãos (6,0 t/ha).

ASSUNTO(S)

zea mays milho verde rendimento de grãos capinas.

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