Consenso brasileiro de monitorização e suporte hemodinâmico - parte III: métodos alternativos de monitorização do débito cardíaco e da volemia
AUTOR(ES)
Schettino, Guilherme, Ederlon, Rezende, Mendes, Ciro Leite, Réa-Neto, Álvaro, David, Cid Marcos, Lobo, Suzana Margareth Ajeje, Barros, Alberto, Silva, Eliézer, Friedman, Gilberto, Amaral, José Luiz Gomes do, Park, Marcelo, Monachini, Maristela, Oliveira, Mirella Cristine de, Assunção, Murillo Santucci César, Akamine, Nelson, Mello, Patrícia Veiga C, Pereira, Renata Andréa Pietro, Costa Filho, Rubens, Araújo, Sebastião, Pinto, Sérgio Félix, Ferreira, Sérgio, Mitushima, Simone Mattoso, Agareno, Sydney, Brilhante, Yuzeth Nóbrega de Assis
FONTE
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-03
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A interpretação do débito cardíaco e da pré-carga como números absolutos não traz grandes informações sobre a hemodinâmica do paciente crítico. Em contrapartida, a monitorização da resposta do débito cardíaco à expansão volêmica ou suporte inotrópico é uma ferramenta muito útil na unidade de terapia intensiva, quando o paciente apresenta algum sinal de má perfusão tecidual. Apesar do CAP ser considerado como " padrão-ouro" na avaliação destes parâmetros, foram desenvolvidas tecnologias alternativas bastante confiáveis para a sua monitorização. MÉTODO: O processo de desenvolvimento de recomendações utilizou o método Delphi modificado para criar e quantificar o consenso entre os participantes. A AMIB determinou um coordenador para o consenso, o qual escolheu seis especialistas para comporem o comitê consultivo. Outros 18 peritos de diferentes regiões do país foram selecionados para completar o painel de 25 especialistas, médicos e enfermeiros. Um levantamento bibliográfico na MEDLINE de artigos na língua inglesa foi realizado no período de 1966 a 2004. RESULTADOS: Foram apresentadas recomendações referentes à análise da variação da pressão arterial durante ventilação mecânica, débito cardíaco contínuo por contorno de pulso arterial, débito cardíaco por diluição do lítio, Doppler transesofágico, bioimpedância transtorácica, ecocardiografia e reinalação parcial de gás carbônico. CONCLUSÕES: As novas e menos invasivas técnicas para medida do débito cardíaco, pré-carga e fluidoresponsividade apresentam adequada precisão e podem ser uma alternativa ao uso do CAP em pacientes graves.
ASSUNTO(S)
consenso débito cardíaco monitorização hemodinâmica pré-carga prova de volume recomendação
Documentos Relacionados
- Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemodinâmico - Parte III : métodos alternativos de monitorização do débito cardíaco e da volemia
- Consenso brasileiro de monitorização e suporte hemodinâmico - Parte V: suporte hemodinâmico
- Consenso brasileiro de monitorização e suporte hemodinâmico - Parte IV: monitorização da perfusão tecidual
- Parte II - Capítulo III: Sindicalismo e ideologias operárias
- Parte III: A reinvenção do samba