Compostos fenólicos, metilxantinas e atividade antioxidante em massa de cacau e chocolates produzidos a partir de cultivares resistentes e não resistentes a "vassoura de bruxa"

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. agrotec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

A "vassoura bruxa" causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, é uma das doenças mais importantes do cacau na América Latina, provocando uma redução de cerca de 70% na produção das amêndoas na Bahia. Para tentar resolver o problema, muitos cultivares resistentes à enfermidade têm sido recomendados para os agricultores. Por outro lado, as características do chocolate são oriundas de várias substâncias, cuja formação depende da origem genética do fruto, do meio ambiente onde o cacau é cultivado e das operações de processamento. Assim, neste trabalho, objetivou-se determinar os compostos fenólicos monoméricos, metilxantinas e a atividade antioxidante em massa de cacau e chocolates provenientes de cultivares resistentes à "vassoura de bruxa" e não resistentes à doença. Os compostos fenólicos totais na massa de cacau não variou entre os cultivares com valores que variam entre 25,03mg g-1 a 23,95mg g-1. Chocolates feitos a partir de cultivares não resistentes à doença apresentaram maior teor de fenólicos totais (19,11mg g-1) que os cultivares resistentes, SR162 e PH16 com 16,08mg.g-1 e 15,46 mg.g-1, respectivamente. Os conteúdos de epicatequina foram superiores aos de catequina em todos os cultivares. Houve diferenças significativas entre as amostras de massa de cacau analisadas para a cafeína. Chocolates produzidos a partir do cultivar SR162 apresentaram maior quantidade de compostos fenólicos e metilxantinas. A amostra de chocolate com a atividade antioxidante mais elevada é a SR162, seguida dos cultivares não resistentes e PH16, mostrando uma relação entre a atividade antioxidante e o conteúdo de compostos fenólicos monoméricos.

ASSUNTO(S)

alimentos funcionais teobromina cafeína epicatequina catequina

Documentos Relacionados