Compostos fenólicos, flavonoides e ação antioxidante de folhas, flores e raízes de mentrasto
AUTOR(ES)
Dores, Rosana GR, Guimarães, Sarah F, Braga, Tatiane V, Fonseca, Maira CM, Martins, Pauliane M, Ferreira, Thaiane C
FONTE
Hortic. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
Ageratum conyzoides (mentrasto) tem valor sócio-econômico-cultural inestimável sendo utilizada como hortaliça não convencional na tradicional culinária de Minas Gerais. Na medicina popular é usada como purgativa, febrífuga, antiemética, em cólicas, úlceras e problemas uterinos. O objetivo deste trabalho foi quantificar o teor de compostos fenólicos, flavonoides e atividade antioxidante em extratos etanólicos de mentrasto, como etapa para validação analítica e bioanalítica do uso como medicamento fitoterápico e/ou como alimento funcional. Assim, nos extratos etanólicos de folhas (EF), flores (EFL) e raízes (ER) de mentrasto fizeram-se análises dos teores de compostos fenólicos, flavonoides e atividade antioxidante (% AAT). O doseamento de compostos fenólicos, em EF, EFL e ER, foi realizado pelo método de Folin-Ciocalteu. Na determinação do teor de flavonoides, nos extratos, utilizou-se vanilina em meio ácido e na avaliação antioxidante, a metodologia do sequestro do radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH). O delineamento experimental foi em blocos casualizados; todas as análises foram feitas com quatro repetições, os dados submetidos à análise de variância e teste de média a 1% de significância. ER teve maior concentração de compostos fenólicos (23,333 mg/mL), seguido de EFL (19,254 mg/mL) e EF (14,722 mg/mL). O teor mais elevado de flavonoides foi em EF (5,726 µg/mL), seguido de EFL (5,463 µg/mL) e ER (4,805 µg/mL). A atividade antioxidante de EFL (87,62%) foi semelhante ao controle positivo indicando a potencial ação desta espécie como alimento funcional e o desenvolvimento de formulação fitoterápica padronizada que possa ser utilizada na prevenção de doenças degenerativas e no combate ao envelhecimento celular.
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