CaracterizaÃÃo bioquÃmica e estrutural de uma lectina recombinante de sementes de Platypodium elegans Vogel / CaractÃrisation biochimique et structurale dâune lectine de graines de Platypodium elegans Vogel
AUTOR(ES)
Raquel GuimarÃes Benevides
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
06/12/2011
RESUMO
Lectinas vegetais sÃo excelentes modelos para se estudar as bases moleculares do reconhecimento proteÃna-aÃÃcar.Uma atividade lectÃnica com especificidade para manose e glicose foi detectada em sementes de Platypodium elegans, uma leguminosa da subtribo Dalbergiae. O gene da lectina PELa foi clonado, resultante em uma proteÃna de 261 resÃduos de aminoÃcidos pertencente à famÃlia de lectinas de leguminosas, com similaridade com a lectina de Pterocarpus angolensis (PAL). A lectina recombinante foi expressa em cÃlulas de E. coli e refoldada à partir de corpos de inclusÃo. Uma anÃlise da especificidade por Glycan array evidenciou uma preferÃncia bastante nÃo-usual para N-glicanos do tipo complexos com ramificaÃÃes assimÃtricas. Um braÃo curto consistindo em um resÃduo de manose à preferido no braÃo 1-6 do N-glicano, enquanto uma extensÃo por GlcNAc, Gal e NeuAc sÃo favorÃveis no braÃo 1-3. Valores de afinidade foram obtidos por microcalorimetria usando heptassacarÃdeos simÃtricos e assimÃtricos ligados a Asn preparados por mÃtodo semi-enzimÃtico. Uma alta afinidade de 5 ÂM foi obtida para ambos os ligantes. Duas estruturas cristalinas de PELa, uma em complexo com um trimanose ramificado e outra com um heptassacarÃdeo complexo simÃtrico ligado a Asn foram resolvidas a resoluÃÃes de 2,1 e 1,65 Ã, respectivamente. A lectina mostrou adotar uma organizaÃÃo dimÃrica canÃnica tÃpica de lectinas de leguminsas. O trimanose faz uma ponte entre os sÃtios de ligaÃÃo a carboidrato de dÃmeros vizinhos, resultando na formaÃÃo de cadeias infinitas no cristal. O heptassacarÃdeo liga-se com o braÃo 1-6 no sÃtio primÃrio de ligaÃÃo e com contatos extensivos adicionais em ambos os braÃos. O GlcNAc do braÃo 1-3 està ligado em uma conformaÃÃo restrita que pode justificar a alta afinidade que à observada em chips para oligossacarÃdeos com braÃo 1-3 curto que nÃo apresentam esse monossacarÃdeos.
ASSUNTO(S)
lectina de leguminosa dalbergiae n-glicano cristalografia microcalorimetria lectine de lÃgumineuses dalbergiae n-glicanes cristallographie microcalomÃtrie lectinas vegetais leguminosa cristalografia jacarandà dalbergia bioquimica
ACESSO AO ARTIGO
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7832Documentos Relacionados
- CaracterizaÃÃo fÃsica, quÃmica e bioquÃmica de cultivares de videira durante a maturaÃÃo
- CaracterizaÃÃo BioquÃmica, FisiolÃgica e Ultraestrutural do Processo de BiossorÃÃo do Cobre por Cunninghamella elegans - UCP 542
- CaracterizaÃÃo bioquÃmica e funcional de uma nova L-aminoÃcido oxidase isolada da peÃonha da serpente Bothrops pirajai
- Chromobacterium violaceum: caracterizaÃÃo cultural, bioquÃmica, molecular e detecÃÃo da produÃÃo de polihidroxialcanoato - PHA
- ProteÃnas antifÃngicas do lÃtex de Marsdenia megalantha [GOYDER &MORILLO, 1994] â CaracterizaÃÃo BioquÃmica e mecanismos de aÃÃo