Capacidade de trabalho físico e máximo estado estável da frequência cardíaca
AUTOR(ES)
Rumenig, Eduardo, Nakamura, Fábio Yuzo, Kiss, Maria Augusta Peduti Dal'Molin, Bertuzzi, Rômulo Cássio de Moraes
FONTE
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
Os objetivos do estudo foram verificar se a potência mecânica estimada pela capacidade de trabalho físico, no limiar da frequência cardíaca (CTF LFC), correspondia à carga de trabalho equivalente ao máximo estado estável da frequência cardíaca (MEE FC) e analisar a influência da duração do exercício sobre o cálculo da CTF LFC. Sete sujeitos foram submetidos a um teste máximo e cinco testes em carga constante relativas ao segundo limiar metabólico (Lim2). A frequência cardíaca (FC) e a variabilidade da FC (VFC) foram estimadas por regressão linear e plotagem de Poincaré, respectivamente. Verificou-se diferença significativa entre a CTF LFC e o MEE FC, independente da intensidade empregada. Além disso, intensidades superiores a 50% do Lim2 não apresentaram estabilização da FC. No entanto, isso foi independente de controle autonômico cardiovascular, pois não havia diferença para SD1 ou SD1/SD2 em função da duração da tarefa. Em síntese, a CTF LFC não representa o MEE FC para adultos jovens fisicamente ativos. Adicionalmente, a ausência de estabilização da FC parece ser independente de mecanismos neurais.
ASSUNTO(S)
freqüência cardíaca exercício físico sistema nervoso autônomo
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