AVALIAÇÃO DO EFEITO DA ESPLENECTOMIA E DO IMPLANTE AUTÓGENO DE BAÇO NA RESISTÊNCIA A INFECÇÃO CAUSADA POR Streptococcus pneumoniae EM CAMUNDONGOS BALB/c

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A importância da preservação esplênica pela técnica do implante autógeno de tecido esplênico ou autotransplante esplênico é justificada pela alta incidência de infecção fulminante após esplenectomia (IFPE). Aproximadamente 80% dos casos relatados de IFPE, são causados pelo Streptococcus pneumoniae, também denominado pneumococo, é um coco Gram-positivo que tem como habitat a nasofaringe de seres humanos e é considerado o principal causador de otites media, meningite e pneumonia. Neste estudo buscamos investigar a capacidade de animais submetidos a esplenectomia e ao implante autógeno de baço em responder à infecção por S. pneumoniae. Foi avaliado a imunidade humoral e celular em camundongos BALB/c divididos em três grupos: Autotransplantado (AT), Esplenectomizado (SP) e Controle Sham (CT). A contagem do número de unidades formadoras de colônia (UFC) no fígado e nos pulmões mostrou que os camundongos do grupo SP apresentaram maior número de bactérias em ambos os órgãos além de uma resposta imune humoral insatisfatória, sendo identificado os menores níveis séricos de IgM, IgG1 e IgG2a anti- S. pneumoniae nesse grupo. A presença do fragmento esplênico induz a produção de IL-17A e o recrutamento de neutrófilos no fígado e nos pulmões dos camundongos autotransplantados, porém os camundongos esplenectomizados apresentavam os menores níveis de IL-17 A. Esses dados podem ser relacionados o UFC nos pulmões e fígado dos animais. Os resultados obtidos sugerem que o implante autógeno de baço restaura a capacidade de camundongos esplenectomizados de combater a infecção por S. pneumoniae

ASSUNTO(S)

autogenous splenic implant streptococcus pneumoniae esplenectomia splenectomy baço doencas infecciosas e parasitarias spleen implante esplênico autógeno streptococcus pneumoniae

Documentos Relacionados