AVALIAÇÃO DA CRÍTICA DE BONJOUR À EPISTEMOLOGIA NATURALIZADA DE QUINE / VALUATION OF THE CRITIC OF BONJOUR TO NATURALIZED EPISTEMOLOGY OF QUINE

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O projeto de naturalização da epistemologia proposto por Willard V. O. Quine fornece uma nova maneira de fazer epistemologia. A partir dessa proposta, tudo o que se tem para construir conhecimentos sobre o mundo são as evidências sensíveis e os resultados obtidos nas diversas investigações científicas, entre elas, as próprias investigações filosóficas empíricas. A epistemologia naturalizada não pretende proceder de um ponto de vista privilegiado em relação às outras ciências. Para Quine esse ponto de vista não é possível, sempre se parte de uma teoria de mundo para a partir daí, reconstruí-la revisando e rejeitando algumas crenças. A partir dessas conclusões da proposta quineana percebe-se uma clara rejeição do conhecimento e justificação a priori segundo o qual o que garantiria as crenças sobre o mundo em última instância seria uma intuição racional dada independentemente da experiência. Frente a isso, Laurence BonJour critica o projeto de naturalização da epistemologia proposto por Quine, pois esta proposta ao não aceitar uma lógica a priori não teria nenhuma razão para se sustentar, seria auto-destrutiva. Este trabalho procura avaliar as críticas de BonJour ao projeto de naturalização da epistemologia proposto por Quine. Pretende-se apresentar uma possível resposta no projeto quineano de que não há uma lógica a priori, mas uma razão naturalizada desenvolvida a partir da experiência que conecta as sentenças da teia.

ASSUNTO(S)

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