Avaliação auditiva periférica e central em idosos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. geriatr. gerontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-10

RESUMO

Resumo Introdução: A presbiacusia pode afetar diferentes porções do sistema auditivo, causando impactos diversos na vida do idoso. É fundamental que a extensão do deficit e o grau do handicap sejam avaliados, visando uma reabilitação auditiva mais específica e eficaz, melhorando a qualidade de vida do idoso. Objetivo: Caracterizar a audição periférica e central de idosos e avaliar o handicap auditivo. Método: estudo transversal observacional. Foram avaliados 83 idosos (60 a 85 anos; 33 homens, 50 mulheres) com audição normal ou perda auditiva neurossensorial, divididos em 3 grupos, de acordo com os limiares de 3 a 6 kHz: G1 - média de 0 a 39 dBNA (80 orelhas); G2 - média de 40 a 59 dBNA (48 orelhas); G3 - média de 60 a 120dBNA (38 orelhas). Realizaram questionário Hearing Handicap Inventory for the Elderly (HHIE), Audiometria Tonal, Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE) e de Longa Latência. Resultados: O sexo masculino apresentou limiares auditivos piores nas frequências de 500 a 12000 Hz e latências aumentadas para os componentes do PEATE; não houve diferença entre sexos no P300. Na comparação entre grupos, observou-se diferença significante com relação à idade; aumento das latências e interpicos no PEATE e piora da pontuação do questionário conforme piora do limiar auditivo; semelhança nas latências do P300. Conclusões: Idosos apresentam comprometimento da via auditiva (periférica e central). O P300 mostrou-se menos sensível para as alterações decorrentes da idade; o questionário HHIE demonstrou prejuízo para a vida social dos idosos, mostrando concordância com os limiares auditivos avaliados.

ASSUNTO(S)

idoso presbiacusia potenciais evocados auditivos de tronco encefálico potenciais evocados p300 audição perda auditiva.

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