AvaliaÃÃo toxicolÃgica prÃ-clÃnica do extrato seco de Cassia occidentalis L. (CASSIA VIRGÃNICAÂ)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Cassia occidentalis L. (Leguminosae) popularmente conhecida como fedegoso à geralmente encontrada em regiÃes de florestas e em outras Ãreas tropicais ao redor do mundo. Na medicina tradicional, raÃzes, folhas e caules sÃo usados como laxante, antiinflamatÃrio, analgÃsico, antipirÃtico, diurÃtico, hepatoprotetor, vermicida e abortivo. Baseado principalmente no largo uso popular, a Cassia occidentalis à comercializada por alguns laboratÃrios farmacÃuticos entre eles o LaboratÃrio Pernambucano Ltda. (LAPERLI) com o nome comercial de CASSIA VIRGÃNICAÂ. O fitoterÃpico CASSIA VIRGÃNICAÂ, preparado a partir de caules e folhas de Cassia occidentalis (CO), tem sido indicado para o tratamento de gripes, febres, Ãlceras varicosas e erisipelas. Apesar do amplo uso desta espÃcie, poucos sÃo os trabalhos disponÃveis na literatura sobre seu potencial toxicolÃgico. A maioria dos estudos toxicolÃgicos utilizando Cassia occidentalis, refere-se à toxicidade de suas sementes. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a seguranÃa da administraÃÃo oral do extrato seco de caules e folhas de Cassia occidentalis (CASSIA VIRGÃNICAÂ) em ratos Wistar de ambos os sexos. Para isto, foram realizados testes de toxicidade aguda nas doses de 0.625 a 5.0 g/kg, de toxicidade subcrÃnica e de toxicidade reprodutiva nas doses de 0.10, 0.50 e 2.5 g/kg/dia. Os resultados demonstraram que, nos estudos de toxicidade aguda, CO nÃo produziu morte ou sinais de toxicidade em doses de atà 5.0 g/kg. A administraÃÃo por 30 dias de CO nÃo alterou os parÃmetros bioquÃmicos e hematolÃgicos dos animais tratados, que se mantiveram dentro dos valores de referÃncia para espÃcie. Entretanto, foi constatada uma discreta diarrÃia durante o perÃodo de tratamento. NÃo foram observadas alteraÃÃes significativas na massa corporal nem no consumo de Ãgua e raÃÃo. TambÃm nÃo foram registradas alteraÃÃes significativas nas massas, absoluta e relativa, e nem na morfologia macroscÃpica externa ou microscÃpica dos principais ÃrgÃos. Nos estudos que avaliaram a capacidade reprodutiva em machos, o tratamento durante 60 dias com CO nÃo produziu efeitos tÃxicos sobre os parÃmetros reprodutivos ou sobre os conceptos. AlÃm disso, nÃo houve alteraÃÃo significativa nas massas dos ÃrgÃos reprodutivos (epidÃdimo, vesÃcula seminal, ducto deferente, testÃculos, prÃstata) nem no nÃmero de espermatozÃides. Desta forma, conclui-se que extrato seco de caules e folhas de Cassia occidentalis (CASSIA VIRGÃNICAÂ) à seguro por via oral, uma vez que apresentou baixa toxicidade aguda e subcrÃnica e nÃo interferiu na capacidade reprodutiva dos ratos Wistar

ASSUNTO(S)

cassia occidentalis subacute toxicity cassia virgÃnica toxicidade reprodutiva acute toxicity farmacologia leguminosae toxicidade aguda leguminosae toxicidade subcrÃnica reproductive toxicity cassia occidentalis

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