AvaliaÃÃo in vitro do efeito da desnaturaÃÃo tÃrmica do colÃgeno e do tratamento com clorexidina da dentina na resistÃncia adesiva / In vitro evaluation of the effect of thermal collagen denaturation and chlorhexidine application on resin-dentin bond strength

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

17/12/2010

RESUMO

Os sistemas adesivos atuais promovem uma imediata e eficaz resistÃncia de uniÃo com os substratos dentais. Entretanto, ao longo do tempo, pode haver uma degradaÃÃo desse processo, influenciando negativamente na manutenÃÃo dos valores de resistÃncia. O digluconato de clorexidina (CHX) tem seu emprego difundido na odontologia como um agente antimicrobiano, entretanto alÃm da aÃÃo desinfetante, ele tem sido estudado para manter a estabilidade da resistÃncia adesiva. Por outro lado, alguns autores tÃm considerado a hipÃtese de que as fibras de colÃgeno podem nÃo ser tÃo importantes para a uniÃo micromecÃnica entre dentina e resina composta, jà que existem evidÃncias de que o prÃprio condicionamento com Ãcido fosfÃrico pode levar a uma mudanÃa na estrutura molecular das fibras, podendo desnaturÃ-las. Este estudo tem por objetivo avaliar a resistÃncia adesiva entre sistema adesivo e dentina, utilizando um sistema adesivo convencional, em funÃÃo do tempo e dos tratamentos que serÃo empregados: desnaturaÃÃo das fibras de colÃgeno e aplicaÃÃo do CHX previamente ao sistema adesivo. Para isto foram utilizados 30 terceiros molares humanos que tiveram a dentina superficial exposta, seguido do condicionamento com Ãcido fosfÃrico e divididos em trÃs grupos. O grupo controle e grupo CHX foram imersos em Ãgua a 37ÂC durante 10 minutos e o grupo desnaturaÃÃo em Ãgua a 50ÂC durante 10 minutos. O grupo controle e desnaturaÃÃo foram tratados de acordo com as instruÃÃes dos fabricantes e o grupo CHX com clorexidina a 2% apÃs o condicionamento Ãcido e antes da aplicaÃÃo do sistema adesivo. Os espÃcimes ficaram armazenados em Ãgua destilada a 37ÂC e, posteriormente cortados, obtendo-se espÃcimes em forma de palitos que foram testados nos perÃodos de 24h e 6 meses. Os espÃcimes foram tracionados atà a ruptura da uniÃo a uma velocidade de 1mm/min e sua forÃa de uniÃo mensurada. O modo de fratura foi observado utilizando microscopia Ãtica com 40X de aumento. Os dados da resistÃncia de uniÃo foram estatisticamente analisados usando os testes de Kolmogorov-Smirnov, Levine, F de Snyder, Turkey e T de Student. Os resultados da microtraÃÃo mostraram que o grupo controle, o grupo tratado com CHX e o grupo desnaturado, tiveram uma reduÃÃo significativa da resistÃncia (p <0,05) apÃs 6 meses. Entretanto o percentual dessa reduÃÃo do grupo CHX foi de apenas 16,08%, enquanto o grupo controle teve 27,27% e o grupo desnaturado 28,58%. Observa-se uma queda da resistÃncia menor no grupo CHX, quando comparado aos outros 2 grupos. A degradaÃÃo da camada hÃbrida foi significativa no perÃodo de 6 meses nos dois tratamentos utilizados, embora o grupo CHX tenha apresentado uma melhor performance. A desnaturaÃÃo tÃrmica das fibras de colÃgeno nÃo influenciou a resistÃncia adesiva.

ASSUNTO(S)

fibras de colÃgeno adesivos convencionais digluconato de clorexidina desnaturaÃÃo tÃrmica resistÃncia adesiva etch-and-rinse adhesives chlorhexidine collagen termal denaturation bond strength clorexidina adesivos dentinÃrios odontologia

Documentos Relacionados