AvaliaÃÃo da vulnerabilidade sÃsmica na realidade predial brasileira / Seismic vulnerability assessment of actual building Brasilian

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/11/2010

RESUMO

Os recentes aumentos dos registros de abalos sÃsmicos no Brasil impulsionaram a publicaÃÃo da NBR 15421 (ABNT, 2006) â projeto de estruturas resistentes a sismos - que estabelece os requisitos exigÃveis para a verificaÃÃo da seguranÃa das estruturas relativamente Ãs aÃÃes de terremotos. As recomendaÃÃes desta norma objetivam reduzir os riscos sÃsmicos das novas estruturas de concreto. Com relaÃÃo Ãs estruturas de concreto existentes faz-se necessÃrio um estudo da sua vulnerabilidade sÃsmica. Dentre os vÃrios mÃtodos de avaliaÃÃo de vulnerabilidade sÃsmica encontrados na literatura, o mÃtodo de Hirosawa, mais precisamente o seu primeiro nÃvel de avaliaÃÃo, foi escolhido para adaptaÃÃo à realidade brasileira e sua aplicaÃÃo em larga escala. No processo de adaptaÃÃo do mÃtodo, inicialmente sÃo estudados os parÃmetros da norma brasileira de projetos resistentes a sismos e realizada uma comparaÃÃo desta com as normas sÃsmicas americanas, IBC (ICC, 2006) e SEI7 (ASCE, 2005). O estudo do mÃtodo de Hirosawa permitiu a identificaÃÃo dos ajustes necessÃrios à sua adaptaÃÃo considerando as exigÃncias da NBR 15421 (ABNT, 2006) e as caracterÃsticas construtivas locais. O mÃtodo adaptado foi aplicado em um sistema com um grau de liberdade e em quatro estruturas modelo variando nÃmero de pavimentos e configuraÃÃo estrutural em termos de irregularidade horizontal e vertical. As estruturas modelo procuram representar as edificaÃÃes de uso essencial. Cada uma destas estruturas foi analisada supondo sua exposiÃÃo a todas as aceleraÃÃes sÃsmicas de projeto e executadas em qualquer uma das classes de terrenos abordadas na NBR 15421 (ABNT, 2006). Os resultados sÃo apresentados em forma de tabelas, grÃficos e mapas de vulnerabilidade sÃsmica. Nenhuma estrutura modelo apresentou vulnerabilidade sÃsmica na zona sÃsmica 0; em terrenos de classe E, todas as estruturas modelo apresentaram vulnerabilidade sÃsmica nas zonas 2, 3 e 4; e as estruturas regulares apresentaram melhor desempenho sÃsmico. O significado de vulnerabilidade exposto neste trabalho nÃo està relacionado à obrigatoriedade de desativaÃÃo da edificaÃÃo, mas sim, à necessidade de anÃlises mais detalhadas e complexas do comportamento esperado destas edificaÃÃes frente a um evento sÃsmico.

ASSUNTO(S)

engenharia civil sismos vulnerabilidade estruturas de concreto earthquake vulnerability concrete structures teoria das estruturas engenharia estrutural

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