As Suplicantes, de Esquilo, ecos da tragedia grega na cena contemporanea

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Essa pesquisa visa à compreensão do discurso da tragédia grega, em releituras do Contemporâneo. Trata-se de verificar os paradigmas e as rupturas da textualidade da tragédia, nos vários aspectos que envolvem as relações texto/cena. Com essa finalidade, são examinadas as matrizes do repertório trágico, suas textualidades e seus comentários; os eventos linguísticos e performáticos do coro da tragédia e as abordagens modernistas do trágico, que partem do subjetivismo romântico para a disrupção de seus temas.; são examinadas ainda, as leituras semióticas da cena e das estruturas dinâmicas do discurso trágico. O surgimento da tragédia revelou o modo do drama nas formas da épica. Sua invenção implicou a instauração do pensamento mimético e aristotélico. No mapeamento das estruturas de representação do trágico, são analisados a problematização do gênero, o resgate do trágico e do pensamento mimético. A realização experimental desse estudo deteve-se na tradução cênica da lírica coral, em As Suplicantes , de Ésquilo, cujo protagonista é o próprio coro de cinqüenta irmãs, que dão o título à peça. Esse trabalho teve a participação colaborativa dos alunos do Curso de Interpretação da Unicamp, em oficinas e apresentações públicas, nas quais os atores elaboravam as reconfigurações do trágico por meio de improvisações.

ASSUNTO(S)

performance (arte) teatro grego (tragedia) representação teatral

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