As faces da memória: uma leitura da poesia de Manoel de Barros

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Esta leitura da poesia de Manoel de Barros tem como fio condutor os diversos modos com que a memória se manifesta e se transforma em imagens poéticas, tomando como corpus principal para o estudo o livro Poemas rupestres. Este foco parte de três vetores: em primeiro lugar procura entender o papel da memória pessoal em sua relação com as reminiscências da infância e os elementos da natureza; em segundo lugar aborda a manifestação da memória que se revela através da referência a um patrimônio cultural e, portanto, coletivo. Nesse aspecto, busca o caráter citacional da poesia manoelina que a transforma em espaço de cruzamento de textos e imagens de outros autores e artistas, principalmente os modernos. Esta reflexão, se apoia principalmente no conceito de intertextualidade criado por Julia Kristeva. O terceiro vetor se volta para a memória implícita na ocorrência de inúmeras autocitações que ligam os poemas entre si, deixando ver sob cada texto poético a sombra de outro.

ASSUNTO(S)

memória infância intertextualidade poesia brasileira contemporânea teoria literaria barros, manoel de, 1916- - poemas rupestres - crítica e interpretação poesia brasileira memory childhood intertextuality contemporary brazilian poetry

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