Aplicação do teste de reação em cadeia da polimerase (PCR) no estudo da leishmaniose tegumentar americana em cães, na região noroeste do Paraná, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-03

RESUMO

A leishmaniose tegumentar americana (LTA) foi estudada em 143 cães da área rural no Município de Mariluz, noroeste do Estado do Paraná, Brasil, utilizando a pesquisa direta do parasito (PD), a imunofluorescência indireta (IFI) e a reação em cadeia da polimerase (PCR). Trinta e nove cães (27,3%) apresentavam lesões sugestivas da doença, 5 (12,8%) deles foram positivos na PD e PCR em tecido de lesão, e quatro foram também positivos na IFI. Dos 34 cães com PD negativa, 12 (35,3%) tiveram a PCR (lesão) positiva, e cinco desses tiveram também IFI positiva. Cento e quatro cães não apresentavam lesão, mas 17/101 (16,8%) tiveram IFI positiva. A PCR no sangue foi positiva em 10/38 (26,3%) cães com lesão e em 16/104 (15,4%) sem lesão. A associação entre PCR (lesão ou sangue), PD e IFI detectou 24/39 (61,5%) positivos entre os cães sintomáticos e 31/104 (29,8%) positivos entre os assintomáticos. A PCR foi útil para o diagnóstico de LTA, não houve relação entre presença de lesão, sorologia e PCR no sangue, e a detecção de DNA do parasito no sangue pode indicar a ocorrência de disseminação hematogênica do parasito.

ASSUNTO(S)

leishmaniose leishmania (viannia) braziliensis reação em cadeia da polimerase técnica indireta de fluorescência para anticorpo cães

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