Pólos de produção de leishmaniose tegumentar americana no norte do Estado do Paraná, Brasil
AUTOR(ES)
Monteiro, Wuelton Marcelo, Neitzke, Herintha Coeto, Silveira, Thaís Gomes Verzignassi, Lonardoni, Maria Valdrinez Campana, Teodoro, Ueslei, Ferreira, Maria Eugênia Moreira Costa
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-05
RESUMO
No Estado do Paraná, a leishmaniose tegumentar americana é endêmica, com 99,3% dos casos registrados no Sul do Brasil. Verifica-se a distribuição geográfica da doença no norte desse estado, identificando-se as áreas territoriais de maior importância epidemiológica. O estudo foi realizado com dados registrados em fichas epidemiológicas do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas da Universidade Estadual de Maringá, de 1987 a 2004. Consideraram-se apenas os indivíduos que se infectaram nos municípios no norte do Paraná. A identificação das unidades epidemiológicas (pólos e circuitos) foi feita com base na densidade espacial dos casos, conforme o modelo da Fundação Nacional de Saúde, considerando-se as localidades mais prováveis de infecção. De 1.933 casos de leishmaniose tegumentar americana registrados, 1.611 se infectaram em áreas no norte do Paraná. A distribuição da endemia no Estado do Paraná sugere a existência de dois circuitos de produção da doença: circuito Paraná-Paranapanema, onde se destacam os pólos Cinzas-Laranjinha, Tibagi, Ivaí-Pirapó, Piquiri e Baixo Iguaçu, e circuito Ribeira, onde se destaca o pólo Alto Ribeira.
ASSUNTO(S)
leishmaniose doenças endêmicas doenças transmissíveis
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