Mobilidade populacional e produção da leishmaniose tegumentar americana no Estado do Paraná, sul do Brasil
AUTOR(ES)
Monteiro, Wuelton Marcelo, Neitzke-Abreu, Herintha Coeto, Ferreira, Maria Eugenia Moreira da Costa, Melo, Gisely Cardoso de, Barbosa, Maria das Graças Vale, Lonardoni, Maria Valdrinez Campana, Silveira, Thais Gomes Verzignassi, Teodoro, Ueslei
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-10
RESUMO
São escassas as informações sobre o papel da mobilidade populacional na manutenção da leishmaniose tegumentar americana no estado do Paraná. Avalia-se a mobilidade populacional como fator de risco para esta endemia em três mesorregiões do Paraná, utilizando dados gerados na Universidade Estadual de Maringá, no período de 1987 a 2004. Foram notificados 1.933 casos, predominando os casos migrantes (54,4%). Os municípios com maior número de casos notificados foram Maringá (358), Doutor Camargo (108) e Terra Boa (105). Os casos rurais foram predominantemente autóctones (89,8%), enquanto os urbanos, na maioria (84,8%) migrantes (p<0,0001). Para os casos rurais autóctones, não houve predomínio entre os sexos (p=0,127); para os casos urbanos migrantes, prevaleceu o sexo masculino (p<0,0001). Os casos migrantes foram na maioria relacionados com a mobilidade intra e intermunicipal. A mobilidade populacional parece ser uma variável importante na epidemiologia desta doença no Estado do Paraná.
ASSUNTO(S)
leishmaniose tegumentar americana mobilidade populacional estado do paraná
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