Análise espectral do sinal eletromiográfico do músculo eretor da espinha obtido do teste de Sorensen
AUTOR(ES)
Barbosa, Fernando Sérgio Silva, Almeida, Camila Cristina Rodeline, Gonçalves, Mauro
FONTE
Fisioterapia em Movimento
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
INTRODUÇÃO: A fadigabilidade excessiva dos músculos lombares é um achado comum em pacientes portadores de dor lombar. Por isso, a avaliação da resistência isométrica desses músculos tem sido recomendada nessa população. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi identificar e analisar objetivamente o comportamento da fadiga do músculo eretor da espinha em um teste de resistência isométrica realizado até a exaustão. METODOLOGIA: Nove sujeitos saudáveis realizaram o teste de Sorensen modificado com contrações em intensidades correspondentes a 5%, 10%, 15% e 20% da contração voluntária máxima. A fadiga muscular foi identificada pela análise do comportamento da frequência mediana (FM) em função do tempo. RESULTADOS: O tempo de resistência isométrica foi inversamente correlacionado com a intensidade da contração. Contudo, a intensidade da contração não demonstrou efeito sobre a taxa de declínio da FM. A fadiga muscular foi significante em todas as porções do músculo eretor da espinha. Comparações entre os músculos eretor da espinha direito e esquerdo não revelaram diferenças significantes, enquanto que comparações entre porções do músculo eretor da espinha localizadas em diferentes níveis lombares revelaram maiores níveis de fadiga em L4-L5 bilateralmente. CONCLUSÃO: A análise espectral do sinal eletromiográfico foi eficaz para idenficação da fadiga do músculo eretor da espinha. Também foi possível identificar diferenças funcionais entre as diferentes porções desse músculo. O conhecimento dessas particularidades permite intervir de forma mais específica na prevenção e reabilitação dos distúrbios da coluna lombar.
ASSUNTO(S)
coluna vertebral eletromiografia contração isométrica fadiga muscular
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