ALICE ATRAVÉS DO ARMAZÉM: tradução intersemiótica, paródia e antropofagia no teatro contemporâneo

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/10/2011

RESUMO

A presente dissertação traça um paralelo entre a encenação Alice através do espelho, realizada pelo Armazém Companhia de Teatro e apresentada primeiramente em 1999, e estudos que concernem à relação guardada entre texto e teatro, bem como a questões sobre apropriação e recriação no contexto contemporâneo. Dessa maneira, ela reúne momentos significativos em que foi discutida a função do texto no teatro, para, a partir de então, refletir a forma como o grupo Armazém se apropriou das histórias de Lewis Carroll, entre outros textos, para materializar sua própria Alice. Para o estudo sobre o texto no teatro, foram tomadas como referências principais obras de Jean-Jacques Roubine, César Oliva e Francisco Torres Monreal, Hans-Thies Lehmann e Renato Cohen. Com o objetivo de tratar questões relativas à apropriação e recriação, foram abordados principalmente três conceitos: o de tradução intersemiótica, como trabalhado por Julio Plaza, a partir de autores como Roman Jakbson e Walter Benjamin; o de paródia, tratado por Linda Hutcheon; e o de antropofagia, ampliado a partir de Oswald de Andrade por Roberto Corrêa dos Santos, aliado a outros intelectuais como Pierre Lévy, Jacques Derrida e Gilles Deleuze

ASSUNTO(S)

alice através do espelho armazém cia. de teatro tradução intersemiótica paródia antropofagia alice através do espelho armazém cia. de teatro intersemiotic translation parody anthropophagy letras

Documentos Relacionados