âFrom Reality Mirrors to Mirrored Realityâ: the meanings of death spectacle in Folha de Pernambuco newspaper / De espelhos do real à realidade espelhada: as significaÃÃes das imagens do espetÃculo da morte no jornal Folha de Pernambuco

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

A dissertaÃÃo insere-se no campo da investigaÃÃo antropolÃgica, no que hoje comumente à denominado de antropologia visual ou da visualidade, e tem, como objetivo principal, a anÃlise e a interpretaÃÃo de um fenÃmeno cotidiano no Recife, que atrai centenas de pessoas, e que se manifesta no ato de olhar fotografias de mortes violentas, veiculadas pelo jornal Folha de Pernambuco. Fotografias cujos conteÃdos geralmente apresentam o morto de forma cruel e sangrenta, dando, à morte, uma espetacularizaÃÃo midiÃtica e suas conseqÃentes repercussÃes no imaginÃrio popular. A dissertaÃÃo à composta por quatro partes: Na primeira, âO Olhar Culturalizadoâ, busca-se apresentar os vÃrios sentidos culturais atribuÃdos ao olhar e suas pertinÃncias com o objeto de pesquisa e com a antropologia. TambÃm à onde apresentamos o marco teÃrico de referÃncia, que se fundamenta nas noÃÃes da fenomenologia, nas proposiÃÃes e teorias do filÃsofo Gaston Bachelard e do antropÃlogo francÃs Gilbert Durand.A segunda parte, âA Fotografiaâ, trata da fotografia como advento histÃrico e cultural, suas implicaÃÃes de realismo, assim como sua interligaÃÃo com a antropologia. O final da segunda parte à composto por uma anÃlise mais prÃxima do trabalho de campo, onde as fotografias sÃo percebidas como espelhos do real e, por isso mesmo, âespelhamâ uma realidade percebida como totalizada pela violÃncia e medo; muito embora essa percepÃÃo resulte de um trabalho que tem como base, as construÃÃes do fazer-olhar e do fazer-ver, prÃprios da mÃdia. TambÃm à onde se apresenta uma primeira interpretaÃÃo e anÃlise da relaÃÃo entre o olhar e as fotografias de mortes violentas. A terceira parte, âO olhar da fotografiaâ, à onde fizemos o exercÃcio de anÃlise e interpretaÃÃo sobre as fotografias veiculadas, buscando levantar os temas redundantes e, em seguida, submetendo-os aos significados contidos nos arquÃtipos, sÃmbolos e mitos. Por Ãltimo, na quarta parte, âConsideraÃÃes Finaisâ, realiza-se uma anÃlise onde se tenta contemplar os vÃrios sentidos e manifestaÃÃes do imaginÃrio e do simbÃlico, apreendidos durante a pesquisa e reflexÃes sobre o fenÃmeno especular, bem como suas repercussÃes no imaginÃrio e no simbÃlico. Portanto, à atravÃs da antropologia do imaginÃrio que se procede Ãs consideraÃÃes finais para a compreensÃo do objeto de pesquisa

ASSUNTO(S)

realidade antropologia urbana violÃncia jornal folha de pernambuco antropologia visual jornalismo policial fenÃmenos cotidianos - recife

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