AdsorÃÃo de compostos fenÃlicos sobre carvÃo ativado / Adsorption of phenolic compounds on actived carbon

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Neste estudo foi avaliada a capacidade de adsorÃÃo de fenÃis sobre carvÃo ativado. O carvÃo utilizado neste trabalho foi preparado quimicamente a partir do endocarpo de coco e apresentou Ãrea superficial de 1181 m2g-1. Foram realizados testes cinÃticos, de equilÃbrio e termodinÃmicos, alÃm de testes para verificar a influÃncia de parÃmetros fÃsicos e quÃmicos no processo de adsorÃÃo, utilizando os seguintes compostos fenÃlicos: pâcresol, mâcresol, fenol e hidroquinona. Os dados obtidos nos testes de equilÃbrio, temperatura de 28ÂC e pH natural (pH do composto em soluÃÃo aquosa) de cada composto, foram utilizados para o estudo de isotermas de adsorÃÃo. Os modelos utilizados foram Freundlich, Langmuir, Redlich â Peterson, Toth e Tempkin, sendo o modelo que apresentou os melhores resultados, a isoterma de Redlich â Peterson. A quantidade adsorvida mÃxima de cada composto seguiu a seguinte ordem: pâcresol (QmÃx ≈ 47 mg g-1) >mâcresol (QmÃx ≈ 45 mg g-1) >fenol (QmÃx ≈ 38 mg g-1) >hidroquinona (QmÃx ≈ 37 mg g-1). Os testes cinÃticos foram realizados para determinaÃÃo do tempo de equilÃbrio e verificaÃÃo do comportamento cinÃtico da adsorÃÃo de cada composto. A ordem de velocidade de adsorÃÃo, ou seja, o tempo para cada composto atingir o equilÃbrio foi a seguinte: fenol (teq ≈ 110 min) >p â cresol (teq ≈ 270 min) >m â cresol (teq ≈ 500 min) >hidroquinona (teq ≈ 1000 min). AlÃm disso os dados cinÃticos foram ajustados a quatro modelos cinÃticos, sendo eles: pseudo â primeira ordem, pseudo â segunda ordem, intraparticula e Bangham. Para o fenol o modelo que apresentou os melhores resultados foi a equaÃÃo de pseudo â segunda ordem, para os cresÃis foi o modelo de Bangham e para a hidroquinona o modelo de pseudo â segunda ordem e intraparticula. Os testes termodinÃmicos foram realizados nas temperaturas de 10, 20, 30, 40 e 50ÂC e foi verificado que o processo de adsorÃÃo à exotÃrmico e espontÃneo. Com os dados termodinÃmicos obtidos, foi possÃvel determinar as grandezas termodinÃmicas ΔHÂads, ΔSÂads e ΔGÂads e tambÃm realizar um estudo da heterogeneidade da superfÃcie do carvÃo ativado. AlÃm disso, foram realizados testes para avaliar a influÃncia do pH, da massa de carvÃo e da concentraÃÃo inicial do adsorbato no processo de adsorÃÃo. Foi verificado que, aumentando o pH a adsorÃÃo à prejudicada devido à dissociaÃÃo dos compostos. Aumentando a massa de carvÃo aumenta a quantidade de adsorbato adsorvida devido ao aumento de sÃtios disponÃveis para a adsorÃÃo. E aumentando a concentraÃÃo inicial do adsorbato a adsorÃÃo tambÃm à favorecida pois aumenta a diferenÃa de concentraÃÃo do adsorbato no seio do fluido e na superfÃcie do carvÃo, alÃm de haver mais molÃculas para serem adsorvidas. De um modo geral, foi estudado e avaliado a capacidade de adsorÃÃo de fenÃis em soluÃÃo aquosa sobre carvÃo ativado preparado a partir do endocarpo de coco, justificado pela recente preocupaÃÃo da sociedade com o meio ambiente, onde o tratamento de efluentes industriais que contenham compostos nocivos ao ambiente, como os fenÃis, tem se tornado alvo de grande preocupaÃÃo, e portanto, o estudo de mÃtodos mais eficientes e com melhor relaÃÃo custo/beneficio para a remoÃÃo dos mesmos sÃo de extrema importÃncia.

ASSUNTO(S)

engenharia quÃmica processos industriais de engenharia quimica fenÃis adsorÃÃo adsorption carvÃo ativado actived carbon compostos fenÃlicos separaÃÃo (tecnologia) phenol phenolic compounds

Documentos Relacionados