Ação de reguladores de crescimento e temperatura em variedades de taioba / Action of growth regulators and temperature on tannia varieties

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

17/02/2012

RESUMO

Os objetivos deste trabalho foram avaliar o efeito da baixa temperatura e do período de armazenamento a frio, sobre o crescimento de mudas de taioba; avaliar o efeito de reguladores de crescimento e da cava apical sobre a brotação e o crescimento da taioba; verificar o efeito da baixa temperatura e período refrigerado, bem como da aplicação de citocinina e etileno, em rizomas cavados, sobre o desenvolvimento de gemas laterais e a tolerância ao frio de genótipos de taioba; avaliar a tolerância ao frio de cultivares de taioba e verificar a relação dessa resposta com a atividade enzimática, acúmulo de compostos fenólicos e metabolismo pós-colheita dos carboidratos. O armazenamento das plantas de taioba por 7 dias, a 10 C antes do plantio, foi suficiente por determinar maior crescimento das brotações. O pré-tratamento com frio, por 7 dias promoveu maior comprimento de plantas de taioba, e exposições de 14 dias tiveram maior efeito sobre a expansão da parte aérea. O armazenamento a 10 C foi eficaz na expansão da área foliar em plantas de taioba, principalmente se prolongado por 14 dias. A produção de novas folhas e a expansão da área foliar foram estimuladas pelo tratamento dos rizomas de taioba com 500 mg L-1 de 6-benzilaminopurina (BAP) e 250 mg L-1 de BAP + 250 mg L-1 de Ethrel. A realização da cava apical induziu maior número de novas brotações foliares, 35 dias após o plantio. Brotações foram antecipadas quando os rizomas, com cava apical, foram tratados com 250 mg L-1 de BAP + 250 mg L-1 de Ethrel. Armazenamento refrigerado de 5 C, por 3 meses, e de 10 C, por 6 meses, ocasionou injúrias por frio em rizomas de taioba. O escurecimento interno dos rizomas pode estar associado com o aumento da atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase, estimulado pelo frio. A suscetibilidade das estruturas propagativas às condições de estresse mostrou-se dependente do genótipo de taioba. O armazenamento por 20 dias, a 5 e 10 C, não induziram a alterações nos conteúdos de açúcares solúveis totais e redutores, porém induziram a degradação do amido em folhas de taioba. O frio não estimulou a atividade da peroxidase e polifenoloxidase em folhas para consumo. Folhas de taioba foram insensíveis às baixas temperaturas, não havendo sintomas de escurecimento causado pelo frio. Maior tempo de conservação das folhas foi adquirido no armazenamento a 5 C.

ASSUNTO(S)

melhoramento vegetal enzimas oxidativas carboidratos injúria por frio reguladores de crescimento armazenamento refrigerado taioba xanthosoma sagittifolium cold storage taioba xanthosoma sagittifolium growth regulators injury by cold oxidative enzymes carbohydrates

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