A toxicidade do Hypericum perforatum administrado a ratas prenhes
AUTOR(ES)
Borges, Luciana Valente, Carmo, Juliana Corrêia do, Peters, Vera Maria, Las Casas, Lucimar, Guerra, Martha de Oliveira
FONTE
Revista da Associação Médica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-08
RESUMO
OBJETIVO: No presente trabalho foi avaliada a toxicidade do H. perforatum administrado a ratas no período de organogênese (9º ao 15º dia de gestação). MÉTODOS: Trinta ratas Wistar inseminadas foram distribuídas aleatoriamente nos grupos controle e tratado, que receberam, respectivamente, 0,5 mL de solução fisiológica e 36 mg/kg de extrato seco de Jarsin diluídos em 0,5 mL de solução fisiológica por gavagem. A toxicidade materna foi avaliada por: consumo de água e ração, peso corporal, piloereção, deambulação, diarréia e ocorrência de mortes. As ratas foram sacrificadas no 21º dia de gestação, quando foram removidos e pesados: rins, fígado e ovários. Foram calculados os índices de implantação e de reabsorção e foi verificado o número médio de fetos por rata. RESULTADOS: Não foram observados sinais clínicos de toxicidade materna e nenhuma das variáveis analisadas apresentou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos experimentais. CONCLUSÃO: Na dose administrada e no modelo experimental utilizado, o Hypericum perforatum não apresenta manifestações tóxicas para ratas prenhas no período de organogênese.
ASSUNTO(S)
hypericum perforatum erva de são joão organogênese toxicidade reprodução ratas
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