A Revista Veja e as empresas da construÃÃo civil (1968-1978) / Veja Magazine and the civil construction companies (1968-1978)

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

31/03/2011

RESUMO

A dissertaÃÃo buscou investigar o discurso e posicionamento da revista semanal Veja, de publicaÃÃo da Editora Abril, sobre as empresas da construÃÃo civil durante a ditadura civil-militar brasileira, tomando como recorte os dez primeiros anos da revista (1968-1978). Como delimitaÃÃo, selecionamos trÃs das principais obras construÃdas naquele perÃodo para assim, problematizar o discurso de Veja em relaÃÃo Ãs obras e, em especial, as suas construtoras. Para isto trabalhamos com a Rodovia TransamazÃnica, a Ponte Rio-NiterÃi e a HidrelÃtrica de Itaipu. Iniciamos a dissertaÃÃo apresentando nosso objeto de estudo, a revista Veja, situando-a no contexto polÃtico em que foi criada (1 CapÃtulo), passando por uma discussÃo bibliogrÃfica, que situa a formaÃÃo do capitalismo e do Estado capitalista no Brasil e sua especificidade sob o regime militar (2 CapÃtulo). Estes dois primeiros capÃtulos estÃo concentrados no Volume I. O Volume II suporta o cerne de nossa pesquisa, onde analisamos a posiÃÃo de Veja em relaÃÃo Ãs construtoras e as obras analisadas. O terceiro capÃtulo baseia-se na anÃlise do discurso e posiÃÃo de Veja em relaÃÃo à construÃÃo da Rodovia TransamazÃnica, cujas obras iniciaram em 1970, pelas construtoras Camargo Correa, Rabello S/A, EIT, Queiroz GalvÃo, Mendes JÃnior, S.A. Paulista, Paranapanema, e pelos BatalhÃes de Engenharia e ConstruÃÃo do ExÃrcito (BECs). O quarto capÃtulo trabalhou com a anÃlise de Veja sobre a construÃÃo da Ponte Presidente Costa e Silva, popularmente conhecida como Ponte Rio-NiterÃi, cujas construÃÃes iniciaram em 1969, pelo ConsÃrcio Construtor Guanabara, formado pelas empresas Camargo Correa, Mendes JÃnior, Rabello S.A. e SÃrgio Marques de Souza. Devido à escassa bibliografia sobre o tema, o capÃtulo procurou apresentar os acontecimentos que envolveram a construÃÃo da obra, bem como analisar como Veja foi se posicionando em relaÃÃo a mesma. O quinto capÃtulo analisou o discurso e a posiÃÃo de Veja em relaÃÃo à construÃÃo da Usina HidrelÃtrica de Itaipu, cujas obras tiveram inicio em 1975. A construÃÃo ficou a cargo de dois consÃrcios, um brasileiro e um paraguaio: UNICON (UniÃo de Construtoras Ltda), brasileiro, formado pelas empresas Cetenco Engenharia Ltda, CBPO â Cia brasileira de PavimentaÃÃo e Obras, Camargo Correa, Andrade Guttierrez e Mendes Junior; e CONEMPA (ConsÃrcio de Empresas Construtoras Paraguaias), formado pelas empresas Barrail Hermanos, Cia. General de Construcciones, ECCA. S.A., Ing. Civil Hermanos Baumam, ECOMIPA â Emp. Const. Min. Paraguaya e JimeÃez Gaona &Lima. Esperamos com este trabalho demonstrar a relaÃÃo de Veja com a ditadura e tambÃm com as empresas de construÃÃo civil (que cresceram graÃas Ãs polÃticas ditatoriais), demonstrando e problematizando estas relaÃÃes de poder que permeiam a sociedade civil e a posiÃÃo de Veja dentro destas relaÃÃes

ASSUNTO(S)

revista veja empresas da construÃÃo civil ditadura civil-militar hegemonia veja magazine civil construction companies dictatorship civil-military hegemony historia

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