A importÃncia da LogÃstica de Transportes da CVRD para o ComÃrcio Internacional no Estado do MaranhÃo

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

A economia do Estado do MaranhÃo, atà o inÃcio da dÃcada de 1980, baseava-se em pequenas indÃstrias de extraÃÃo de Ãleo de babaÃu. O MaranhÃo representava uma Ãrea de estagnaÃÃo e decadÃncia que mal se ligava Ãs Ãreas de industrializaÃÃo do Grande SÃo Paulo e do Grande Rio, onde funcionava um eixo de desenvolvimento da economia brasileira. Um dos Ãltimos estados a ser atingido pelo desenvolvimento capitalista moderno, somente a partir do inÃcio da dÃcada de 1980 o MaranhÃo experimenta participar de uma nova etapa de sua economia. Nesse perÃodo acontece a implantaÃÃo do Projeto CarajÃs, da Companhia Vale do Rio Doce â CVRD, cuja logÃstica desenvolvida contribuiu para transformar o Estado num dos pÃlos industriais e agrÃcolas mais atrativos do paÃs, e de cujos produtos destinam-se na quase totalidade ao mercado externo. A estrutura de logÃstica de transporte da CVRD, constituÃda fundamentalmente a partir da Estrada de Ferro CarajÃs (EFC), ligando as minas da Serra de CarajÃs (PA) a SÃo LuÃs (MA) e do Terminal MarÃtimo de Ponta da Madeira, em SÃo LuÃs, teve papel extremamente importante para essa virada na economia maranhense, permitindo que os produtos resultantes dessa nova economia obtivessem competitividade no mercado internacional. Neste trabalho mostra-se que, a partir da implantaÃÃo do projeto CarajÃs, as exportaÃÃes maranhenses alcanÃaram nÃmeros nunca antes obtidos. A balanÃa comercial do MaranhÃo, que nos primeiros cinco anos da dÃcada de 1980 (inclusive) apresentava-se constantemente negativa, mudou de sinal a partir de 1985. Esse indicador manteve-se positivo mesmo durante a segunda metade da dÃcada de 1990, perÃodo em que a regiÃo Nordeste e o prÃprio Brasil apresentaram saldos negativos em suas balanÃas comerciais

ASSUNTO(S)

exportaÃÃo economia competitividade maranhÃo corredor centro-norte logÃstica transporte

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