A construÃÃo como critÃrio de demarcaÃÃo entre o conhecimento filosÃfico e o matemÃtico
AUTOR(ES)
Felipe Arruda SodrÃ
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Abrimos a nossa dissertaÃÃo expondo o quadro geral em que se insere a questÃo da distinÃÃo entre o conhecimento matemÃtico e o filosÃfico, porque sà assim à que conseguimos visualizar o momento de inflexÃo da HistÃria da Filosofia que tal distinÃÃo representa. Na verdade, ela vai de encontro ao movimento natural da tradiÃÃo filosÃfica inaugurada pelo projeto cartesiano da Mathesis Universalis, e nisto reside a sua importÃncia, pois ela à uma das maiores conseqÃÃncias daquilo a que Kant chamou de âRevoluÃÃo Copernicanaâ. Dessa maneira, o nosso primeiro capÃtulo à responsÃvel pela exposiÃÃo geral da origem metafÃsica da necessidade de demarcaÃÃo que a construÃÃo permite fazer entre a FÃsica, a MatemÃtica e a Filosofia. Neste sentido, como o objetivo desta dissertaÃÃo à apresentar a construÃÃo como critÃrio de demarcaÃÃo entre o conhecimento filosÃfico e o matemÃtico, entÃo, no segundo capÃtulo, partimos da descriÃÃo que a arquitetÃnica da razÃo pura faz da ordem em que se encontra a disposiÃÃo humana de todo conhecimento puro, pois sà assim a CrÃtica da RazÃo Pura poderà lanÃar as bases da noÃÃo de construÃÃo matemÃtica e, ao mesmo tempo, servir para o estabelecimento do sentido do conhecimento filosÃfico. Por outro lado, no terceiro capÃtulo, serà preciso compreender a classificaÃÃo kantiana das Categorias em matemÃticas e dinÃmicas, jà que apenas assumindo esse aspecto à que se esclarece o significado da construÃÃo como uma caracterÃstica exclusiva da MatemÃtica. Assim, o quarto capÃtulo â porque pressupÃe o contexto filosÃfico do primeiro capÃtulo, as condiÃÃes da concepÃÃo kantiana do ato de construir do segundo capÃtulo e a apresentaÃÃo da construÃÃo como uma caracterÃstica exclusiva da MatemÃtica feita no terceiro capÃtulo â obrigatoriamente explicita a construÃÃo como aquilo que demarca as fronteiras entre o conhecimento matemÃtico e o conhecimento filosÃfico, impedindo que o mÃtodo dogmÃtico das ciÃncias conduza ao dogmatismo filosÃfico. Portanto, se por um lado, no segundo e no terceiro capÃtulos os nossos esforÃos visaram ao esclarecimento do aspecto positivo da construÃÃo, jà que nesse sentido ela fundamenta â juntamente com outros fatores â todo o conhecimento cientÃfico, por outro lado, o primeiro e o quarto capÃtulos expÃem o aspecto negativo da construÃÃo, revelando que o papel da Filosofia à eminentemente crÃtico e sistemÃtico
ASSUNTO(S)
philosophy of the mathematic construÃÃo construction kant metafÃsica metaphysics filosofia kant filosofia da matemÃtica
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