Antropologia Da Ciencia
Mostrando 13-24 de 170 artigos, teses e dissertações.
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13. Elites acadêmicas: as ciências sociais na Academia Brasileira de Ciências
Resumo O objetivo do artigo consiste em evidenciar certo padrão de carreira científica dos trinta membros da seção de ciências sociais da centenária Academia Brasileira de Ciências. Criada em 2000, a área é composta por antropologia, demografia, ciência política, economia, geografia, história, relações internacionais e sociologia, disciplinas q
Tempo soc.. Publicado em: 2017-12
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14. A Interdisciplinaridade nas Revistas Científicas Francesas de Ciências Sociais
RESUMO Tratando do caso francês, esse artigo examina as relações entre disciplinas das Ciências Sociais descobertas durante a árdua tarefa de classificar as revistas francesas de Ciências Sociais segundo disciplinas mais específicas (sociologia, ciência política, antropologia...). A partir do estudo das práticas de autorrotulação das próprias re
Dados. Publicado em: 2017-09
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15. Ciência, justiça e antropologia no debate sul-africano da AIDS: produção de sensibilidades e regulação moral entre especialistas
Resumo O texto relata minha experiência enquanto pesquisava o :debate da AIDSd ocorrido na África do Sul na década de 2000. A partir de pesquisa em arquivos, entrevistas e observação participante em ambientes acadêmicos e entre especialistas da AIDS, exploro as críticas de alguns dos meus interlocutores contra o suposto relativismo e a alegada postura
Sex., Salud Soc. (Rio J.). Publicado em: 2017-08
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16. Sob a pele: implantes subcutâneos, hormônios e gênero
Resumo Neste artigo, discutimos o desenvolvimento dos implantes subcutâneos de hormônios. Após apresentar alguns dos elementos e controvérsias que envolveram seu surgimento no Brasil, e partindo da atuação do médico baiano Elsimar Coutinho para esse processo, ressaltamos a estabilização desse formato alternativo de administração de hormônios: a v
Horiz. antropol.. Publicado em: 2017-04
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17. Entre palavras e armas: literatura e guerra civil em Moçambique
"Guerra de agressão", "guerra de desestabilização", "guerra civil", "guerra dos dezasseis anos": o conflito bélico que se alastrou por Moçambique entre 1976 e 1992 recebeu diversos nomes e abordagens. Nesta obra, a crítica literária é o princípio investigativo sobre o qual a linguagem estética e tal conflito podem ser analisados como experiências sociais distintas, mas intrinsecamente entrelaçadas. Por isso, este não é um trabalho de verificação de como existe um conteúdo histórico que é ficcionalizado em maior ou menor grau por uma literatura mais ou menos comprometida, mas antes objetiva, sim, perceber como certas estruturas estéticas apresentam composições específicas que, se analisadas literariamente, e posteriormente interpretadas historicamente, expõem visões críticas e manifestações sociais que se colocam em articulação com hegemonias que disputam o poder sobre uma sociedade. Assim sendo, como obras literárias que elegeram a guerra como tema podem contribuir para uma abordagem contemporânea do conflito que considere a compreensão e adesão das populações afetadas? Entre palavras e armas: literatura e guerra civil em Moçambique é totalmente baseado nesta primeira inquietação. Por isso se compõe como uma crítica comparada e histórica de dois romances que tratam da guerra pós-independência: Os sobreviventes da noite (2008), do escritor Ungulani Ba Ka Khosa, e Neighbours (1995), da escritora Lilia Momplé. O trabalho é dividido em dois movimentos: no primeiro, a crítica se desenvolve através da análise literária das configurações estéticas dos romances, de modo que seja possível delinear hipóteses comuns e diferenciais de leitura para ambos; o segundo movimento trata de tomar as hipóteses de leitura e buscar interpretá-las historicamente, com o apoio de um diálogo interdisciplinar entre os estudos literários e a historiografia, a sociologia, a antropologia, a economia e a ciência política de Moçambique.
Autor(es): Souza, Ubiratã
Editora UFABC. Publicado em: 2017
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18. Epigênese e epigenética: as muitas vidas do vitalismo ocidental
Resumo A análise da história e dos usos contemporâneos dos termos epigênese, atribuído a Aristóteles, e epigenética, criado no século XX pelo biólogo C. H. Waddington, revela as tensões entre as perspectivas vitalistas e mecanicistas – ou epigenistas e pré-formacionistas – que têm se contraposto regularmente no seio das ciências da vida na c
Horiz. antropol.. Publicado em: 2016-12
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19. ASSIMETRIAS DA ANTROPOLOGIA SIMÉTRICA DE BRUNO LATOUR
Bruno Latour oferece uma das mais interessantes críticas à modernidade ocidental. Seu postulado básico é considerar equanimemente humanos e não humanos, tratando de maneira rigorosamente simétrica o social, a natureza e o discurso. O artigo avalia em que medida a simetria é preservada à luz de quatro pontos críticos: a rede de atores é na verdade u
Rev. bras. Ci. Soc.. Publicado em: 03/11/2016
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20. A antropologia e o processo de cidadanização da homossexualidade no Brasil
Resumo Com o intuito de contribuir para a reflexão mais geral sobre as articulações entre ciência e política, discuto neste artigo como, na prática, se constrói o conhecimento dos antropólogos que, em contínuo trânsito pelas fluidas fronteiras entre o ativismo LGBT e a reflexão acadêmica, tornaram-se atores importantes no processo de cidadanizaç
Cad. Pagu. Publicado em: 15/09/2016
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21. Ciência e miscigenação racial no início do século XX: debates e controvérsias de Edgard Roquette-Pinto com a antropologia física norte-americana
Resumo O artigo analisa a participação do antropólogo brasileiro Edgard Roquette-Pinto no debate internacional envolvendo o campo da antropologia física e as discussões sobre miscigenação racial nas primeiras décadas do século XX. Trata especialmente da leitura, das interpretações e das controvérsias que o cientista brasileiro produziu com um gru
Hist. cienc. saude-Manguinhos. Publicado em: 18/07/2016
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22. Saúde global: olhares do presente
No âmbito da saúde, evidencia-se a necessidade de novas abordagens que levem em conta a relação do local com o global/universal. Composta por processos muito dinâmicos no tempo e no espaço, e pautada por valores como ética, justiça e solidariedade, a saúde global é um campo com grande potencial de crescimento e cada vez mais atrai a atenção de instituições acadêmicas. Este livro descreve o surgimento desse campo de estudos e apresenta algumas definições do termo saúde global; contextualiza a saúde ambiental global e discute os problemas ecológicos de maior vulto enfrentados pela humanidade; enfoca alguns dos determinantes sociais das doenças não transmissíveis; mostra que as doenças infecciosas ainda constituem questões relevantes e urgentes no âmbito mundial; e aborda algumas questões socioambientais e de saúde transfronteiriças no nosso continente. O livro, portanto, apresenta as bases formadoras da saúde global e busca despertar interesse e vocações para o campo, onde os atores da área da saúde devem atuar em conjunto com as próprias comunidades e com profissionais de outros setores, como direito, agricultura, meio ambiente, engenharia, diplomacia, sociologia, antropologia, geografia e comunicação. “Argumenta-se a favor de compromisso com todos no mundo, em relações não assimétricas, em que o conhecimento e a cultura de todos os povos tenham contribuições válidas, que possam se somar na construção da saúde global, como ciência emergente”, afirma a autora.
Autor(es): Ribeiro, Helena
Editora FIOCRUZ. Publicado em: 2016
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23. Por uma ecologia do trabalho científico: a ciência e a política e caso dos arroios Pampa e Luiz Rau em Novo Hamburgo, Brasil
Resumo Se como escreve Weber, todo o conhecimento é objetivo na medida em que envolve interesses de pesquisadores e agências nos questionamos nesse texto sobre, quando falamos nos arroios Pampa e Luiz Rau, aquilo que têm sido pesquisado sobre esses dois arroios. Desta feita, além de colocar em evidência o que têm despertado o interesse, seu mérito res
Braz. J. Biol.. Publicado em: 2015-12
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24. Antirracismo e os usos da ciência no pós-2a. Guerra Mundial: uma análise das primeiras declarações sobre raça da Unesco (1950 e 1951)
Resumo Como parte de sua agenda antirracista e sob o impacto da Segunda Guerra Mundial, a UNESCO buscou negar o valor científico do conceito de raça a partir de reuniões e declarações envolvendo cientistas sociais e naturais. Consideramos que, ao contrário da expectativa da UNESCO, o genocídio nazista não levou os cientistas a um consenso sobre um co
Vibrant, Virtual Braz. Anthr.. Publicado em: 2015-12