Epigênese e epigenética: as muitas vidas do vitalismo ocidental
AUTOR(ES)
Silva, Gláucia, Duarte, Luiz Fernando Dias
FONTE
Horiz. antropol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
Resumo A análise da história e dos usos contemporâneos dos termos epigênese, atribuído a Aristóteles, e epigenética, criado no século XX pelo biólogo C. H. Waddington, revela as tensões entre as perspectivas vitalistas e mecanicistas – ou epigenistas e pré-formacionistas – que têm se contraposto regularmente no seio das ciências da vida na cultura ocidental desde o século XVII. O campo demarcado pelo último termo abriga intensas discussões sobre os limites do neodarwinismo, abrindo espaço para a influência do meio na transmissão transgeracional. Essas tensões e polêmicas encontram fundo eco nas ciências humanas, por postularem diferentes pesos e implicações da herança “natural” para a vida mental, social ou cultural no desenvolvimento e efetivação da humanidade.
ASSUNTO(S)
antropologia da ciência epigênese evolucionismo vitalismo
Documentos Relacionados
- O gene e a epigenética: as características dentárias e maxilares estão relacionadas com fatores ambientais ou Os genes não comandam tudo! ou O determinismo genético acabou?
- As sete vidas do populismo
- Kant e a epigênese a propósito do "inato"
- As muitas faces do altruísmo: pressões seletivas e grupos humanos
- Letramento e alfabetização: as muitas facetas