Africanos Libertos
Mostrando 1-12 de 35 artigos, teses e dissertações.
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1. Escritos insubordinados entre escravizados e libertos no Brasil
resumo Neste artigo analisamos alguns textos coletivos produzidos por escravos e libertos. A partir do Tratado do Engenho de Santana da Capitania da Bahia (1789), dos papéis encontrados com africanos islamizados e suas repercussões na Corte Imperial (1835 e 1836), da declaração dos revoltosos mocambeiros em Viana, Maranhão (1867) e da carta da Comissão
Estud. av.. Publicado em: 12/08/2019
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2. LIBERTOS AFRICANOS, COMÉRCIO ATLÂNTICO E CANDOMBLÉ: A HISTÓRIA DE UMA CARTA QUE NÃO CHEGOU AO DESTINO
Resumo Este artigo apresenta uma análise pormenorizada de uma carta enviada da Bahia ao porto negreiro de Ajudá em 1839 pela africana Roza Maria da Conceição à também africana Francisca da Silva, a legendária Iyá Nassô, fundadora do candomblé da Casa Branca em Salvador. A trajetória dessas duas libertas e de seus maridos, no contexto da passagem d
Rev. Hist. (São Paulo). Publicado em: 28/03/2019
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3. Irmãos do Rosário e sectários da religião maometana: sociabilidades entre africanos no Recife oitocentista
RESUMO Este artigo analisa as conexões religiosas entre africanos libertos que transitavam entre a Irmandade do Rosário dos Pretos de Santo Antônio e o culto islâmico no Recife do século XIX. Para os africanos que viveram as experiências de escravidão e de liberdade no Brasil, o pertencimento a mais de uma comunidade religiosa era relevante para asseg
Topoi (Rio J.). Publicado em: 2018-01
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4. Catolicismo em disputa: a comunidade agudá e a geopolítica colonial (Uidá 1844-1866)
RESUMO Este artigo examina a ocupação e subsequente expulsão dos padres da Societé des Missions Africaines de Lyon do forte português de Uidá (Ajudá), na África Ocidental, na década de 1860. A concorrência entre os projetos de missionização católica dos portugueses e dos franceses encobria interesses coloniais de caráter nacional, mas também u
Topoi (Rio J.). Publicado em: 2017-12
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5. O TERREIRO DO GANTOIS: REDES SOCIAIS E ETNOGRAFIA HISTÓRICA NO SÉCULO XIX
Resumo O Ilê Iyá Omi Axé Iyamassé, localizado na cidade de Salvador e mais conhecido como o Terreiro do Gantois, é um dos mais antigos candomblés da Bahia, comentado nos estudos afro-brasileiros desde os tempos de Nina Rodrigues e reconhecido como patrimônio histórico do Brasil desde 2002. Contudo, pouco se sabe sobre seus primeiros tempos, além de
Rev. Hist. (São Paulo). Publicado em: 13/11/2017
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6. Escravos, libertos, filhos de africanos livres, não livres, pretos, ingênuos: negros nas legislações educacionais do XIX
Resumo Pretende discutir a relação entre o ordenamento jurídico da educação e a população negra como um aspecto da história da educação brasileira. Analisa como esse segmento da população apareceu em leis e regulamentos imperiais sobre instrução, destacando permanências e mudanças nas permissões e proibições no acesso e frequência à esco
Educ. Pesqui.. Publicado em: 2016-09
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7. Os pretos devotos do Rosário no espaço público da paróquia, Vila Rica, nas Minas Gerais
Resumo Este artigo aborda a espacialização das devoções negras e escravas, no enquadramento territorial das paróquias fronteiriças do termo de Vila Rica. Da dimensão pessoal da devoção, nas situações aflitivas do cotidiano, à corporação coletiva de classificação dos pretos da irmandade de Nossa Senhora do Rosário, examina-se o significado do
Varia hist.. Publicado em: 2016-08
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8. Bamboxê Obitikô e a expansão do culto aos orixás (século XIX): uma rede religiosa afroatlântica
Resumo Lembrado em tradições orais na Bahia, em Pernambuco, no Rio de Janeiro e em Lagos (África Ocidental), o nagô liberto Rodolfo Manoel Martins de Andrade (Bamboxê Obitikô) é um dos personagens históricos mais conhecidos do candomblé. Entretecendo tradição oral e pesquisa documental, o presente texto reconstrói sua trajetória de vida, desde a
Tempo. Publicado em: 2016-04
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9. Os direitos dos libertos africanos no Brasil oitocentista: entre razões de direito e considerações políticas
Resumo O artigo aborda a história da cidadania no Brasil imperial a partir do estatuto dos libertos africanos, os quais, apesar de terem gozado de direitos como súditos portugueses durante o período colonial, seriam excluídos da cidadania durante o Império. Pela Constituição de 1824, apenas os libertos nascidos no Brasil seriam cidadãos brasileiros.
História. Publicado em: 2015-12
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10. Circulação atlântica: idade, tempo de trabalho e funções de escravos e libertos na marinha mercante luso-brasileira, séculos XVIII e XIX
Resumo A partir de elementos de histórias de vida profissional que podem ser construídos de modo ainda fragmentário, procuro identificar as formas de engajamento na marinha mercante luso-brasileira de escravos e libertos africanos ou nascidos em Portugal e na América portuguesa. O recorte temporal vai da década de 1760 (quando os primeiros registros de
História. Publicado em: 2015-12
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11. José Pedro Autran e o retorno de Xangô
Resumo O artigo apresenta uma análise histórica da vida do liberto africano José Pedro Autran, casado, na Bahia, com Iyá Nassô, a fundadora do candomblé da Casa Branca. A primeira parte analisa a heterogênea rede social de Autran entre 1822 e 1837, mostrando como o parentesco, o compadrio, a iniciação espiritual e a posse escrava imbricavam o grupo
Relig. soc.. Publicado em: 2015-06
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12. De cativos a baleeiros: uma amizade indissolúvel entre dois africanos no outro lado do Atlântico (Itaparica, 1816-1886)
Este artigo aborda a trajetória de dois africanos baleeiros que viveram na Ilha de Itaparica no período oitocentista. Com base em fontes inéditas, o texto revela a chegada desses dois indivíduos à maior ilha da baía de Todos os Santos, o período de cativeiro, a conquista da liberdade e a vida de ambos como libertos. Empreendedores da baleação, esses
Topoi (Rio J.). Publicado em: 2014-12